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Politica Brasil
Quinta - 19 de Julho de 2007 às 17:01

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O governador Blairo Maggi passou a jogar pesado nos bastidores para "minar" as ações da CPI do Meio Ambiente, apesar de negar essa estratégia publicamente. Emissários da Sema chegaram a procurar parlamentares para oferecer a eles 15 cargos, inclusive de técnicos florestais dentro da estrutura da pasta do Meio Ambiente.

Agora, em nova investida do Palácio Paiaguás e com pretexto de conversar a respeito da questão ambiental, o governador Blairo Maggi escalou seu vice Silval Barbosa (PMDB) para entrar nas articulações. Ex-presidente da Assembléia, Silval já se reencontrou com os seus colegas nesta quinta (19). Foi num almoço na residência do deputado José Riva (PP), no Santa Rosa, em Cuiabá. Dezenove dos 24 deputados estavam presentes. Primeiro-secretário da Mesa Diretora, Riva é quem manda na Assembleia e quem preside a CPI. Os deputados classificaram o encontro de "confraternização". Mas, no fundo, discutiram os rumos da CPI recém-criada. A maioria acha que a CPI acabará em pizza.

Questionamentos

A preocupação de Maggi, maior produtor individual de soja do mundo, é que a CPI venha "detonar" o seu governo. As principais razões que motivaram a instauração da Comissão, além de algumas prisões que vêm ocorrendo por causa de esquemas na área ambiental, são as crises no setor madeireiro, a morosidade na liberação de processos de manejo, descumprimento de atribuições entre órgãos ambientais, suspeições de envolvimento em irregularidades de servidores e de empresários.

Os integrantes da CPI querem resposta para o porquê de tanta demora na análise dos processos e no levantamento das licenças concedidas nos últimos 10 anos, inclusive da retirada, transporte e queima de lenha por empresas que utilizam vapor na produção. Vão analisar os EIA/RIMA das PCHs e Usinas.





Fonte: RD News

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