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Agronegócios
Quinta - 19 de Julho de 2007 às 13:52

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O estado de Mato Grosso permanece no topo como o maior produtor de soja do Brasil. Embora a queda de dólar e custo maior do frete, os sojicultores mato-grossenses colheram no ano passado 15.594.221 toneladas do grão marca que equivale 29,7% da produção total do país, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).

A safra de soja quebrou o recorde em 2006, com 52.464.640 toneladas colhidas, 1.282.566 t a mais (2,5%) do que em 2005 e 1% a mais do que a safra de 2003 (51.919.440 t), a maior até então.

Uma idéia para mostrar a superioridade da soja colhida aqui diante do país: o segundo estado com a maioria colheita é o Paraná que, ano passado, semeou 9,3 milhões de toneladas do grão, ou quase 6 milhões menor do que o volume da lavoura daqui. Rio Grande do Sul é o terceiro produtor do grão.

A pesquisa diz que entre os dez municípios brasileiros que mais grãos plantaram, sete são de Mato Grosso. O município de Sorriso foi o maior produtor nacional de grãos em 2006, com 2.238.315 toneladas, um aumento de 9,6% frente a 2005. Ainda assim, o valor da produção do município sofreu um decréscimo de 23.5%, acompanhando a tendência do restante.

Ainda assim sob o recorde alcançado pela soja, a área colhida de grãos no Brasil foi 3,9% menor e houve queda de 15,1% no valor da produção no ano passado.

É o que mostra a Pesquisa Agrícola Municipal – Cereais, Leguminosas e Oleaginosas (PAM-CLO). Em 2006, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas – conhecidos como grãos - foi de 117,3 milhões de toneladas, 4,1% superior à de 2005.

Paraná (19,8%), Mato Grosso (18,9%), e Rio Grande do Sul (17%) foram os grandes responsáveis pelo crescimento, puxado pela soja e pelo milho, que representaram 44,3% e 36,1% da safra, respectivamente. Em 2006, a área plantada dos grãos teve redução de 5,2% (2,5 milhões de hectares) em relação a 2005. O valor da produção caiu 15,1% (R$ 7,3 bilhões, em termos nominais). Na comparação com 2004, a queda chega a mais de R$ 22 bilhões (35,4%).





Fonte: Midia News/IBGE

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