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Cientistas chineses culpam mudança climática por redução de volume de rios
A mudança climática e a diminuição dos pântanos são a causa, na China, da redução do volume de água dos dois principais rios do país, o Yang Tsé e o Amarelo, disse hoje a agência "Xinhua".
Cientistas do Instituto de Riscos de Montanha e Meio Ambiente da Academia Chinesa de Ciências Sociais estudaram as mudanças sofridas nas últimas quatro décadas pelos pântanos do planalto Qinghai-Tibete, no oeste do país e onde nascem os dois rios.
Analisando fotos aéreas e dados colhidos por satélite, os especialistas descobriram que os pântanos do planalto diminuíram 10% nesse período. Os mais afetados são aqueles onde nasce o Yang Tsé, que tiveram redução de 29%.
Além disso, 17,5% dos pequenos lagos na nascente desse rio, o de maior extensão da China e quarto maior do mundo, secaram.
"Os pântanos desempenham um papel-chave em conter a água e ajustar o volume do nível dos rios", disse Wang Xugen, pesquisador do instituto.
O desaparecimento dos pântanos não tem relação com as chuvas que paradoxalmente aumentaram no planalto - de 260 milímetros na década de 90 para os atuais 323 -, segundo a WWF.
"Mas o aumento das chuvas não se traduz em um maior caudal porque a evaporação se produz de forma mais rápida devido ao aquecimento global", disse Li Shijie, cientista do Instituto de Geografia e Limnologia de Nanquim.
Outro estudo da WWF indica que o aquecimento global provocou a redução das geleiras, o degelo das calotas polares e a perda de pradarias e rios no Tibete.
No ano passado, o planalto tibetano tinha 36 mil geleiras em uma área de 50 mil quilômetros quadrados, nos quais nasciam os principais rios do Sudeste Asiático. Nos últimos 100 anos, a área teve redução de 30%.
Cientistas do Instituto de Riscos de Montanha e Meio Ambiente da Academia Chinesa de Ciências Sociais estudaram as mudanças sofridas nas últimas quatro décadas pelos pântanos do planalto Qinghai-Tibete, no oeste do país e onde nascem os dois rios.
Analisando fotos aéreas e dados colhidos por satélite, os especialistas descobriram que os pântanos do planalto diminuíram 10% nesse período. Os mais afetados são aqueles onde nasce o Yang Tsé, que tiveram redução de 29%.
Além disso, 17,5% dos pequenos lagos na nascente desse rio, o de maior extensão da China e quarto maior do mundo, secaram.
"Os pântanos desempenham um papel-chave em conter a água e ajustar o volume do nível dos rios", disse Wang Xugen, pesquisador do instituto.
O desaparecimento dos pântanos não tem relação com as chuvas que paradoxalmente aumentaram no planalto - de 260 milímetros na década de 90 para os atuais 323 -, segundo a WWF.
"Mas o aumento das chuvas não se traduz em um maior caudal porque a evaporação se produz de forma mais rápida devido ao aquecimento global", disse Li Shijie, cientista do Instituto de Geografia e Limnologia de Nanquim.
Outro estudo da WWF indica que o aquecimento global provocou a redução das geleiras, o degelo das calotas polares e a perda de pradarias e rios no Tibete.
No ano passado, o planalto tibetano tinha 36 mil geleiras em uma área de 50 mil quilômetros quadrados, nos quais nasciam os principais rios do Sudeste Asiático. Nos últimos 100 anos, a área teve redução de 30%.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/216557/visualizar/
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