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Internacional
Sábado - 14 de Julho de 2007 às 16:55

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Um iraquiano que trabalhava como tradutor para a agência de notícias baseada no Reino Unido Reuters morreu baleado em Bagdá, informou a agência neste sábado. Com esta morte, já são três os trabalhadores iraquianos desse meio de comunicação assassinados esta semana na capital.

A vítima, cujo nome não foi divulgado por expresso desejo da família, tinha 30 anos e foi assassinada na quarta-feira junto com dois de seus irmãos quando circulavam em carro perto da ponte Diyala, uma área onde operam radicais xiitas e sunitas.

Segundo a agência, que cita fontes da família, o assassinato parece ser uma das dezenas de execuções sectárias perpetradas diariamente em Bagdá apesar da forte presença de soldados americanos e agentes das forças de segurança do Iraque.

O fotógrafo Namir Nuredin, 22, e seu motorista, Said Shamag, 40, também funcionários iraquianos da Reuters, morreram na quinta-feira nos confrontos entre o Exército americano e insurgentes na capital iraquiana.

Também nesta semana, um jornalista iraquiano contratado pelo "The New York Times" foi morto a tiros a caminho do trabalho, informou o jornal americano.

Khalid W. Hassan, 23, foi atacado nesta sexta-feira menos de uma hora depois de ter telefonado para o jornal para dizer que um posto de segurança havia bloqueado sua via normal e ele teria de fazer um desvio. Homens armados mataram o jornalista no distrito de Sadiyah, no sudoeste de Bagdá.

Hassan é o segundo funcionário do "New York Times" a ser assassinado no Iraque, segundo o jornal. O primeiro funcionário do 'NYT' a morrer no Iraque foi Fakher Haider, 38, que trabalhava na cidade de Basra (sul). Haider foi morto a tiros em 2005.





Fonte: EFE

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