Antero e Pagot travam embate nos bastidores
Mais uma vez a esperada sabatina de Pagot na Comissão de Serviços de Infra-Estrutura do Senado não aconteceu. Na versão oficial, a sessão foi adiada para 1º de agosto porque havia temor da falta de quórum. Já numa outra versão, a sabatina não aconteceu porque os senadores Democratas se viram acuados por causa da ameaça de líderes tucanos contra o senador Jonas Pinheiro na Comissão de Ética, que poderia ser acionado no Conselho de Ética. A situação do parlamentar mato-grossense poderia se complicar já que ele manteve Pagot em seu gabinete, por oito anos, como assessor palamentar. Ocorre que nesse mesmo período, o afilhado de Blairo Maggi atuou como executivo da Hermasa Navegação da Amazônia, com sede em Itacoatiara (AM). A dupla função seria ilegal.
Como a sabatina foi adiada, a novela Pagot-Dnit prossegue. O próximo capítulo só vai ao ar em agosto. Até lá, porém, seus protagonistas não ficam parados. Pagot continua o trabalho de convencimento. Precisa ter apoio da maioria dos 23 membros da Comissão de Infra-Estrutura numa votação que será secreta e, depois, ainda passar pelo crivo em plenário dos 81 senadores. Só assim, poderá chegar ao comando do Dnit, uma autarquia que toca um orçamento de R$ 12 bilhões e vinculada ao Ministério dos Transportes. Antero insistirá na tese de que o indicado do presidente Lula para o cargo federal cometeu irregularidades. Assim, não deve recuar da campanha panfletagem.
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