PR já tem 99 comissões provisórias
De acordo com o membro do diretório regional, deputado federal Wellington Fagundes (PR), o partido enfrenta no momento o “hiato” por causa do recesso parlamentar. “Estamos com um bom ritmo de ações, mas temos aí pela frente o hiato do recesso. Mas mesmo assim acredito que cumpriremos as metas estipuladas pelo partido”, disse.
Durante a reunião, também entrará em pauta o cenário político do pleito de 2008. Na avaliação de Fagundes, o PR também terá que assumir passivo nas próximas eleições quando o assunto é administração municipal. “Dificilmente o PR vai eleger o mesmo número de prefeitos que tem hoje. Muitos não serão candidatos à reeleição”, observou.
A legenda ainda não desenhou as metas para o pleito. No entanto, tem a intenção de direcionar os trabalhos principalmente nos municípios pólo do Estado. “O objetivo é conseguir implantar projetos às prefeituras de cidades pólo”, considerou.
No âmbito das alianças o PT está aberto a discussões, pontuou. “O PR trabalha com todos os partidos da base aliada do governo Blairo Maggi e ainda do governo federal. Temos um leque muito vasto de possibilidades”, disse. Segundo ele, o Partido da República não irá impor proibições a respeito de coligações. “O PSDB é que aqui no Estado tomou essa posição de proibir coligações com o PR e o PT. Mas o partido não tem essa intenção”, enfatizou.
O partido, frisou, já ultrapassou a fase de disputas internas por espaço na legenda. Contudo, não é esse o quadro do PR de Cuiabá. Insatisfeito com a escolha do deputado Sérgio Ricardo (PR) para liderar a disputa na Capital, o membro da comissão provisória, Alencar Farina, do mesmo partido, já pensa em abandonar o PR para aderir ao PT.
Para Fagundes, vencerá o processo eleitoral na Capital “a legenda que tiver mais competência para o arco de alianças durante o primeiro e segundo turnos”. Wellington lembrou ainda que está confirmada a presença do governador Blairo Maggi (PR) nos palanques dos candidatos do PR e dos aliados do pleito de 2008.
Comentários