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Petrobras responderá ao TCU sobre superfaturamento, diz ministra
A Petrobras vai responder aos questionamentos do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre as suspeitas de que os contratos para a construção das plataformas P-52 e P-54 estariam superfaturados em cerca de US$ 170 milhões, disse hoje (13), no Rio, a ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef.
Em junho, a Folha já havia publicado que a plataforma da Petrobras P-52 ficou quase US$ 200 milhões mais cara do que o valor previsto originalmente no contrato. Segundo o gerente-executivo de engenharia da Petrobras, Pedro Barusco, o principal motivo do aumento do custo foi a desvalorização do dólar.
"A resposta da Petrobras ao TCU será dada com a empresa adotando todos os critérios que sempre pautaram os questionamentos que lhe são feitos. Agora, é preciso muito cuidado com essas avaliações, uma vez que está havendo em todo o mundo uma pressão absolutamente fantástica sobre os custos das empresas petrolíferas", afirmou.
A ministra lembrou que é praxe do TCU abrir de processos sempre que o órgão identifica valores acima do previsto em relação a preços em negociações envolvendo empresas ligadas ao governo federal.
"Se você abrir qualquer uma revista especializada, você verá aumentos de preços. As sondas sumiram do mercado, o transporte está difícil e os navios desapareceram. Então, se você faz uma avaliação se os custos estão maior ou menor em relação ao que ela era antes, é preciso ver também a situação atual e se estes custos maiores não refletem o aquecimento da indústria petrolífera", disse.
Dilma Roussef, no entanto, considera todas as avaliações do TCU "muito importantes, na medida em que o órgão cumpre um papel fundamental para o fortalecimento institucional das áreas de fiscalização e auditoria do país".
Águas Profundas
As informações do TCU são divulgadas na mesma semana em que a Polícia Federal desarticulou suposto esquema de fraude em licitações de plataformas da Petrobras envolvendo funcionários da estatal. Na ocasião, 13 pessoas pessoas foram presas, entre elas três são funcionários da estatal: Carlos Alberto Pereira Feitosa (coordenador da comissão de licitação), Carlos Heleno Netto Barbosa (gerente geral da unidade de serviços e sondagem semi-submersíveis) e Rômulo Miguel de Morais (gerente de plataforma).
De acordo com denúncia do Ministério Público Federal, aceita pela Justiça, em troca de carros, viagens ao exterior, entre outras formas de propina, os funcionários da Petrobras repassavam informações privilegiadas para a Angraporto Offshore, o que permitia a fraude nas licitações favorecendo a Mauá Jurong e a Iesa Óleo e Gás.
Em junho, a Folha já havia publicado que a plataforma da Petrobras P-52 ficou quase US$ 200 milhões mais cara do que o valor previsto originalmente no contrato. Segundo o gerente-executivo de engenharia da Petrobras, Pedro Barusco, o principal motivo do aumento do custo foi a desvalorização do dólar.
"A resposta da Petrobras ao TCU será dada com a empresa adotando todos os critérios que sempre pautaram os questionamentos que lhe são feitos. Agora, é preciso muito cuidado com essas avaliações, uma vez que está havendo em todo o mundo uma pressão absolutamente fantástica sobre os custos das empresas petrolíferas", afirmou.
A ministra lembrou que é praxe do TCU abrir de processos sempre que o órgão identifica valores acima do previsto em relação a preços em negociações envolvendo empresas ligadas ao governo federal.
"Se você abrir qualquer uma revista especializada, você verá aumentos de preços. As sondas sumiram do mercado, o transporte está difícil e os navios desapareceram. Então, se você faz uma avaliação se os custos estão maior ou menor em relação ao que ela era antes, é preciso ver também a situação atual e se estes custos maiores não refletem o aquecimento da indústria petrolífera", disse.
Dilma Roussef, no entanto, considera todas as avaliações do TCU "muito importantes, na medida em que o órgão cumpre um papel fundamental para o fortalecimento institucional das áreas de fiscalização e auditoria do país".
Águas Profundas
As informações do TCU são divulgadas na mesma semana em que a Polícia Federal desarticulou suposto esquema de fraude em licitações de plataformas da Petrobras envolvendo funcionários da estatal. Na ocasião, 13 pessoas pessoas foram presas, entre elas três são funcionários da estatal: Carlos Alberto Pereira Feitosa (coordenador da comissão de licitação), Carlos Heleno Netto Barbosa (gerente geral da unidade de serviços e sondagem semi-submersíveis) e Rômulo Miguel de Morais (gerente de plataforma).
De acordo com denúncia do Ministério Público Federal, aceita pela Justiça, em troca de carros, viagens ao exterior, entre outras formas de propina, os funcionários da Petrobras repassavam informações privilegiadas para a Angraporto Offshore, o que permitia a fraude nas licitações favorecendo a Mauá Jurong e a Iesa Óleo e Gás.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/216744/visualizar/
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