Bairros de Várzea Grande estão há 1 mês sem receber correspondências. Correios alegam que faltam, pelo menos, 11 profissionais para a demanda.
Falta de carteiros em MT impede entregas e deixa moradores irritados

A falta de carteiros tem sido uma constante em alguns Bairros de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, e em alguns pontos da região central do município. Em decorrência do problema, as correspondências chegam com atraso ao destino final. Os moradores estão revoltados com a situação, muitas vezes eles têm de pagar juros nas contas por causa do atraso na entrega de faturas.


 

De acordo com os moradores da Cohab Santa Clara, um dos bairros que sofrem com o problema, a região está há um mês sem receber os serviços dos Correios. A dona de casa Doraci Fabrício faz parte do grupo de pessoas que não receberam as correspondências nos últimos dias. “Eu estou tendo de pagar as contas pela internet, mas isso me incomoda porque eu pago sem saber o que eu realmente gastei”, relata.



 

Alguns comerciantes do Bairro Cristo Rei estão tendo prejuízos por conta da falta de carteiros. A veterinária Ana Selmy dos Santos falou sobre os problemas trazidos pela situação. “Alguns fornecedores não enviam notas fiscais por correio eletrônico e isso acabou atrapalhando o nosso controle financeiro. A documentação que entregamos ao contador teve problemas por conta disso”, informou.

 

 

Atualmente, Várzea Grande possui 63 carteiros. Segundo os Correios, o ideal seria haver mais 11 profissionais para resolver o problema do atraso. O gerente de atividades dos Correios de Várzea Grande, Valteir Rodrigues, declarou que a solução do problema já está sendo providenciada. “As contratações já foram efetivadas, os novos carteiros já estão em treinamento e acredito que eles já estejam trabalhando até o final de maio”, informou.


 

Rodrigues também falou sobre a precariedade de algumas regiões de Várzea Grande. “Alguns bairros não possuem a estrutura necessária para receber correspondências, com falta infraestrutura e endereçamento. O bairro tem de ter o mínimo possível de  localização para que seja possível a entrega”, pontuou.