Câmara adia para agosto votação da reforma política
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), convocou uma sessão extraordinária para hoje, mas a reforma política não está na pauta. O Conselho Político do governo já havia adiantado que a reforma política ficaria para o segundo semestre.
Para um grupo de deputados, o único item consensual da reforma é o que trata de fidelidade partidária. A medida determina que o parlamentar deve se manter no mesmo partido por no mínimo três anos e o prazo para ele se desfiliar é um mês antes das convenções. Se ele desobedecer a regra, fica quatro anos inelegível.
Já outros deputados defendem que o ideal é tentar aprovar o item que trata de financiamento público e privado de campanha. Pelas propostas em discussão, o financiamento público seria destinado aos majoritários (presidente, governadores e prefeitos) e o privado aos candidatos ao Legislativo (deputados e vereadores).
O Congresso entra em recesso a partir do dia 18 de julho --até o dia 1º de agosto.
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