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Politica Brasil
Quinta - 12 de Julho de 2007 às 08:04

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Com a decisão do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) de não presidir a sessão do Congresso que votou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a oposição fez a sua parte, na noite de ontem: cumpriu o pacto de não agressão ao presidente do Senado e aprovou o texto base da lei em votação simbólica.

Para o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), a ausência de Renan deixou "explícito o desprestígio" do peemedebista. "Ao não comparecer à sessão a imagem do presidente destemido fica desfeita", afirmou.

Renan Calheiros participou de um jantar de desagravo promovido pela Associação dos Municípios de Alagoas. Ao lado da esposa, Verônica, o presidente do Senado foi aplaudido por 57 prefeitos alagoanos presentes ao evento, que também contou com a participação do governador do Estado, o tucano Teotônio Vilela.

A sessão conjunta foi presidida pelo primeiro vice-presidente da Câmara, Nárcio Rodrigues (PSDB-MG). O acordo que assegurou a aprovação da LDO foi costurado pela líder do governo no Congresso, senadora Roseana Sarney (DEM-MA).

"Demos nossa palavra. Palavra é palavra", disse Roseana ao líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), quando percebeu uma tentativa da oposição para fazer novas alterações no texto. "Está tudo certo", respondeu o tucano. Com a aprovação da LDO, o Congresso entra oficialmente em recesso na próxima quarta-feira, dia 18. O retorno das atividades está programado para o dia 1º de agosto.





Fonte: AE

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