CPI da Sema terá duração de 90 a 180 dias
As constantes crises no setor madeireiro, a morosidade na liberação de processos de manejo, descumprimento de atribuições entre Ibama e Sema, as suspeições de envolvimento de servidores do órgão, de empresários do setor madeireiro, engenheiros florestais aliados a prisões indevidas foram o estopim para o pedido de requerimento da CPI.
Segundo o presidente da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Minerais da AL, deputado Dilceu Dal’Bosco a CPI deverá fazer o levantamento das licenças ambientais concedidas e dos desmatamentos ocorridos nos últimos dez anos, que envolve o Relatório de Impacto Ambiental de pequenas centrais hidrelétricas e usinas, além do mais, os processos que ocasionaram nas prisões de engenheiros, agrônomos e madeireiros na Operação Guilhotina.
“A CPI não significará que as atividades da Sema sejam paralisadas. Ela servirá até, para dar um respaldo ao governo do estado sobre as problemáticas que vem se levantando sobre a pasta”, afirmou Dilceu.
Ele ainda acredita que as ações que vão ser desenvolvidas pela Comissão vai contribuir tanto com o órgão como também para os madeireiros e empresários do segmento que estão sendo prejudicados por operações que vem sendo desencadeadas em Mato Grosso.
Os membros que compõem a CPI da Sema devem se reunir nesta semana para definir quem vai assumir a presidência, vice-presidência e relatoria.
A CPI será composta pelos parlamentares Jose´Riva (PP), Dilceu Dal Bosco (DEM), Walter Rabelo (PMDB), Mauro Savi (PR) e Carlos Avalone (Bloco Independente -(BI) formado por PSDB, PDT e PPS). Ainda, pelos suplentes, Maksuês Leite (PP), Zé Domingos (DEM), Juarez Costa (PMDB), Wagner Ramos (PR) e Otaviano Costa (pelo BI).
Comentários