CPI da Sema não pode ser política, diz líder do governo
Um dos pontos a ser apurado pelos parlamentares, diz respeito às licenças ambientais emitidas pelo órgão nos últimos dez anos. A causa da morosidade no atendimento, e a analise da situação dos engenheiros e dos Eia-rimas (Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental) emitidos, também serão alvo das investigações, bem como outros fatos relevantes que surjam ao longo dos trabalhos.
“Precisamos saber por que uns processos correm e outros demoram”, questionou Savi. Conforme o requerimento apresentado por Riva, deverão ser convocados o ministério Público do Estado (MPE); os delegados que atuaram na Operação Guilhotina; o Sindicato dos Trabalhadores em Entidades Ambientais – SINTEMA; a OAB/MT; e Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA); e todo e qualquer servidor público que possa contribuir com as investigações.
O líder do governo na Assembléia Legislativa também ressaltou que a única orientação feita pelo governador Blairo Maggi (PR) é no sentido de não transformar a CPI da Sema em uma questão política. “Não podemos deixar que ela se torne política, ela tem que ser técnica, de averiguação. O governador demonstrou respeito aos parlamentares, então temos que deixar que essa CPI aconteça de forma técnica e deixar as questões políticas para o próximo ano”, afirmou.
O requerimento para a instalação da CPI da Sema, de autoria do deputado José Riva (PP), foi aprovado na sessão vespertina desta terça-feira. Hoje serão definidos os cargos de presidente, relator e membros da CPI. Embora tenha um prazo regimental de 180 dias de duração, a expectativa dos parlamentares é de que os trabalhos sejam concluídos antes desse prazo.
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