Câmara deverá retomar hoje votação da reforma política
Ficou decidida a apreciação de emenda aglutinativa da qual constarão, segundo o vice-líder do PCdoB, Flávio Dino (MA), o financiamento público exclusivo para as campanhas majoritárias; o fim das coligações proporcionais, com a instituição das federações partidárias; e a fidelidade partidária.
"Acertamos no novo texto a falha existente na emenda apresentada na semana passada, que foi rejeitada, e também acertamos votar ponto por ponto", disse Flávio Dino.
O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que na semana passada questionou a votação da emenda, levando à rejeição dela, disse que voltará a questionar o texto. "Regimentalmente, não se pode votar essa emenda. Eu vou usar os intrumentos legais para impedir a votação. A reforma não vai mudar os políticos, eles é que são culpados da situação do país. Não temos que fazer a reforma política, mas a reforma dos políticos", afirmou.
Segundo o líder do PSDB, Antonio Carlos Pannunzio (SP), não existe acordo de procedimento para votar a reforma política, mas o vice-líder do governo, Henrique Fontana (PT-RS), defendeu a retomada da votação, para que no segundo semestre sejam votadas as propostas de emendas à Constituição que tratam do fim da reeleição e das suplências para senadores, entre outras.
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