Testemunhas livram a cara de deputados
Presidente da Associação de Moradores do residencial Sonho Meu e responsável pela farmácia da policlínica do mesmo bairro, Lucélia Pereira Neves teria oferecido remédios e até distribuído cobertores em troca de votos para Chica e Henry, conforme o relato de uma moradora que baseou a representação eleitoral movida pelo MPE contra os parlamentares desde 13 de dezembro de 2006.
Ozita Moraes, Leandro da Rocha, Maria Joilde de Oliveira e Lázaro Carrara disseram desconhecer o suposto episódio de compra de votos para favorecer o pepista e a tucana. “(A depoente) ouviu Lúcia (Melquíades) falar que estava havendo reunião no posto porque Lucélia pedia votos para Chica Nunes e Pedro Henry e, por isso, iria denunciá-la”, diz trecho de uns dos depoimentos.
No entanto, há ao menos uma divergência entre o depoimento do vereador Marcus Fabrício Nunes dos Santos (PP) e o da tucana, tia dele. Ambos prestaram depoimento no último dia 29. Enquanto Chica disse não ter contratado cabos eleitorais para trabalharem no bairro, o vereador afirmou “ter conhecimento que Lucélia (Pereira Neves) fez campanha para a deputada Chica Nunes”.
Ainda conforme o mesmo trecho do depoimento do sobrinho da tucana, houve uma reunião com Lucélia no bairro para divulgar a candidatura de Henry à reeleição. O juiz Alexandre Elias Filho (foto) determinou vista ao MPE. Em seguida, ele deve elaborar o voto e levar à votação no plenário. Henry e Chica negam qualquer irregularidade.
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