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Paquistão anuncia controle de mesquita
O Exército do Paquistão anunciou que tomou o controle do edifício da Mesquita Vermelha de Islamabad e de 75% da escola religiosa Jamia Hafsa, onde acredita-se que os líderes radicais estejam escondidos, já que não respondem mais aos tiros das forças de segurança.
As operações foram suspensas até que seja comprovado se os fundamentalistas cessaram fogo porque não têm mais capacidade de resposta ou se, pelo contrário, adotaram uma tática de recuar, segundo fontes militares.
O porta-voz militar Waheed Arshad afirmou que pelo menos 40 pessoas que se encontravam no interior da mesquita morreram durante o ataque. Mas ele não soube precisar quantos deles eram fundamentalistas e quantos eram estudantes desarmados.
O Exército acredita que os radicais armados e seu chefe, o clérigo Rasheed Ghazi, estão escondidos nos porões da Jamia Hafsa. Na sua "última mensagem" a seus seguidores, o líder pediu que eles continuem com sua "missão" de "impor a Sharia (lei islâmica)" no Paquistão.
O acesso ao hospital para onde as vítimas estão sendo levadas foi proibido aos jornalistas. O comando militar também proibiu a imprensa de se aproximar à mesquita. Além disso, desde as 8h30 (0h30 de Brasília) foram suspensas todas as transmissões das emissoras de televisão à cabo.
A invasão à mesquita começou às 4h (20h de segunda-feira (9), em Brasília), após o fracasso da última tentativa de negociações entre enviados do Governo e Ghazi. Forças de segurança cercam o local desde terça-feira da semana passada, quando começaram os atritos entre estudantes radicais armados e o governo.
Buracos foram abertos nas paredes externas do local. Segundo o governo, havia na escola religiosa Jamia Hafsa entre 200 e 500 seguidores de um movimento radical semelhante ao Talibã.
O governo diz que as crianças foram coagidas ou convencidas a ficarem para trás a fim de servirem como escudos humanos para os combatentes.
Última tentativa
No domingo à noite (8), as autoridades recorreram a alto-falantes para comunicar o que disseram ser um ultimato. O clérigo Abdul Rashid Ghazi, da Lal Masjid, e seus combatentes ignoraram os apelos e disseram que esperavam que suas mortes servissem de estopim para uma revolução islâmica no país.
A notícia do fracasso, após onze horas de negociações, foi dada pelo negociador-chefe Chaudhry Shujaat Hussain. "Depois de 11 horas de negociações, nos decepciona profundamente que as tentativas tenham fracassado", declarou Hussain à imprensa.
Os radicais fazem uma campanha pela implementação de uma legislação islâmica em Islamabad, capital do Paquistão.
Um dos clérigos mais importantes do país foi capturado na quinta-feira (5) quanto tentava deixar o prédio disfarçado de mulher.
Atentado
Na semana passada, radicais islâmicos teriam tentado derrubar com dois mísseis antiaéreos o avião que levava o presidente do Paquistão, Pervez Musharraf.
As operações foram suspensas até que seja comprovado se os fundamentalistas cessaram fogo porque não têm mais capacidade de resposta ou se, pelo contrário, adotaram uma tática de recuar, segundo fontes militares.
O porta-voz militar Waheed Arshad afirmou que pelo menos 40 pessoas que se encontravam no interior da mesquita morreram durante o ataque. Mas ele não soube precisar quantos deles eram fundamentalistas e quantos eram estudantes desarmados.
O Exército acredita que os radicais armados e seu chefe, o clérigo Rasheed Ghazi, estão escondidos nos porões da Jamia Hafsa. Na sua "última mensagem" a seus seguidores, o líder pediu que eles continuem com sua "missão" de "impor a Sharia (lei islâmica)" no Paquistão.
O acesso ao hospital para onde as vítimas estão sendo levadas foi proibido aos jornalistas. O comando militar também proibiu a imprensa de se aproximar à mesquita. Além disso, desde as 8h30 (0h30 de Brasília) foram suspensas todas as transmissões das emissoras de televisão à cabo.
A invasão à mesquita começou às 4h (20h de segunda-feira (9), em Brasília), após o fracasso da última tentativa de negociações entre enviados do Governo e Ghazi. Forças de segurança cercam o local desde terça-feira da semana passada, quando começaram os atritos entre estudantes radicais armados e o governo.
Buracos foram abertos nas paredes externas do local. Segundo o governo, havia na escola religiosa Jamia Hafsa entre 200 e 500 seguidores de um movimento radical semelhante ao Talibã.
O governo diz que as crianças foram coagidas ou convencidas a ficarem para trás a fim de servirem como escudos humanos para os combatentes.
Última tentativa
No domingo à noite (8), as autoridades recorreram a alto-falantes para comunicar o que disseram ser um ultimato. O clérigo Abdul Rashid Ghazi, da Lal Masjid, e seus combatentes ignoraram os apelos e disseram que esperavam que suas mortes servissem de estopim para uma revolução islâmica no país.
A notícia do fracasso, após onze horas de negociações, foi dada pelo negociador-chefe Chaudhry Shujaat Hussain. "Depois de 11 horas de negociações, nos decepciona profundamente que as tentativas tenham fracassado", declarou Hussain à imprensa.
Os radicais fazem uma campanha pela implementação de uma legislação islâmica em Islamabad, capital do Paquistão.
Um dos clérigos mais importantes do país foi capturado na quinta-feira (5) quanto tentava deixar o prédio disfarçado de mulher.
Atentado
Na semana passada, radicais islâmicos teriam tentado derrubar com dois mísseis antiaéreos o avião que levava o presidente do Paquistão, Pervez Musharraf.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/217465/visualizar/
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