MT ocupa 1º lugar no ranking de queimadas no Brasil
Cerca de 3.416 focos de calor já foram registrados este ano, de acordo com o Inpe, número superior ao mesmo período do ano passado, que registrou 2.526 focos. A situação é muito crítica também em Cuiabá, com as queimadas urbanas. O serviço específico de combate conta com apenas 10 caminhões-pipas e são 50 chamados por dia. Segundo o major da Defesa Civil de Mato Grosso, Licínio Ramalho, hoje só é possível atender a metade das reclamações. Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, desde o início do período da seca, houve aumento de 33% das queimadas urbanas.
Atualmente cerca de 25 homens trabalham no Projeto 'Quadrantes' no combate às queimadas urbanas. Agora eles passam a contar com mais 70 voluntários. "Nós percebemos as dificuldades que as crianças e os idosos têm devido às fumaças. E por isso decidi ajudar no combate às queimadas", disse o voluntário Deonísio Ferreira da Silva.
Calor nas aldeias
Foram registradas nas aldeias indígenas do Estado aproximadamente 10 focos de calor pelo Inpe. Os focos foram registrados em cinco Terras Indígenas diferentes, além de um foco em um Parque Estadual.
Confresa é o município com maior número de registros, 13, seguida de São Félix do Araguaia, com seis focos, e Porto dos Gaúchos, com quatro. Em toda a região de Mato Grosso, num período de menos de dois dias foram registrados 45 focos de calor.
Os focos de calor foram registrados por satélite nas aldeias Bakairi, em Paranatinga; Sangradouro, em Poxoréo; Capoto/Jarina, em Peixoto de Azevedo; Parabubure, em Campinápolis; e Pirineus de Souza, em Comodoro.
Existem ainda ocorrências de foco de calor no Parque Estadual do Araguaia, em Novo Santo Antônio.
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