Depois do marido, ex-deputada promove leilão
Celcita é sócia do senador em algumas fazendas, uma delas a "2G", de 2,5 mil hectares, em Rosário Oeste, onde mantém um plantel de elite. São mais de mil cabeças de gado nelore padrão e mocho. Os negócios da pecuarista vão bem. Já na vida pública a situação é de desgaste e desmoralização.
Atual secretária de Assistência Social e Desenvolvimento Humano de Cuiabá, Celcita responde à ação penal por formação de quadrilha, recebimento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro. Como não se reelegeu deputada federal em 2006 e, assim, perdeu o foro privilegiado, ela será interrogada em primeira instância. Será no próximo dia 17, perante o juiz federal Jefferson Schineider.
Segundo o MPF, Celcita propôs, enquanto deputada, emendas ao Orçamento da União direcionadas à aquisição de ambulâncias. Na negociação, teria levado propina, conforme denúncia feita pela família Vedoin, que liderada a chamada máfia das sanguessugas. Numa outra ação civil, Celcita foi denunciada por prática de improbidade administrativa. A ex-parlamentar nega todas as acusações.
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