Alemão não estava em alta velocidade, diz testemunha

Carlos Furtado Cavalcanti foi a primeira pessoa a prestar socorro no acidente de carro que culminou na morte do atacante Alemão, do Palmeiras, e de seu cunhado, Sérgio Ventura, na madrugada deste domingo, na Via Light, uma das principais avenidas de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Segundo ele, o carro conduzido pelo atleta não estava em alta velocidade, mas perdeu a aderência ao fazer uma curva e acabou capotando.

- É um trecho sinuoso e qualquer boberinha dá problema. Foi um fatalidade, coisa do destino - conta a testemunha do acidente.

Segundo Cavalcanti, os primeiros socorros foram prestados pelas pessoas que estavam logo atrás do carro do palmeirense.

- Várias pessoas passaram ali. Todos paravam e, enquanto os bombeiros não chegavam, a gente foi fazendo o resgate. A viatura demorou uns trinta minutos para chegar - conta a testemunha, em entrevista concedida à rádio Jovem Pan.

Cavacalnti disse que a mãe do jogador, envolvida no acidente, passa bem e já está em casa.

- Ela foi socorrida, já recebeu alta e está em casa - revela.

No momento do resgaste, Carlos não reconheceu o atacante do Verdão. Segundo ele, Ulisses, outro jogador de futebol que joga na Ucrânia estava no acidente e falou que se tratava de um atleta do Palmeiras.

- Eu conhecia como jogador de futebol, mas na hora não deu para ver que era ele - afirma Cavalcanti.

O enterro de Alemão será nesta segunda-feira, provavelmente à tarde, em Nova Iguaçu. Toninho Cecílio, gerente de futebol do Palmeiras; Savério Orlandi, diretor de futebol; os jogadores Osmar, Edmundo, Martinez, Leandro e o técnico Caio Júnior estarão presentes. Ainda não se sabe se o treino, marcado para as 15h30m, será cancelado.