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Politica Brasil
Sábado - 07 de Julho de 2007 às 10:16
Por: Marcos Lemos

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Os meandros da apreciação do nome de Luiz Antônio Pagot, indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar a direção-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), ganha a cada dia que passa novos contornos. A consultoria-técnico-juridica da Comissão de Serviço e Infra-estrutura (CI) informou que mesmo sendo rejeitado o relatório do senador Jaime Campos (DEM) favorável à indicação, pela maioria dos membros, ou ao contrário for aprovado na comissão o relatório, ele será submetido ao Plenário das Deliberações.

"O meu relatório depois de apreciado pela Comissão de Infra-estrutura, independente do resultado terá que ser apreciado pelo Plenário, ou seja, por todos os 81 senadores", disse o senador Jaime Campos (DEM/MT) convicto de que tanto na comissão quanto no plenário o nome do seu 1º suplente será aprovado "pois ele reúne condições técnicas e profissionais para exercer o cargo", frisou.

Pelo Regimento Interno da Casa Legislativa, os pareceres após apreciados são levados ao conhecimento de todos os senadores que por maioria simples, ou seja, dos presentes aprova o rejeita. Se aprovado vai a nomeação do presidente da República, se rejeitado, a matéria vai ao arquivo e a Presidência da República terá que encontrar outra solução para a função, atualmente exercida por Mauro Barbosa da Silva que nos últimos dias ganhou fôlego e adeptos de sua permanência na função que está sendo prejudicada pela indecisão dos senadores da República.

Se por um lado a decisão beneficia Pagot e o governador Blairo Maggi (PR) que correm o risco de sofrer uma derrota dentro da Comissão de Serviços de Infra-estrutura, podendo levar a decisão final ao Plenário, por outro obriga de qualquer maneira que hajam duas votações, o que representa dizer, trabalho dobrado e convencimento mais amplo, pois a maioria do Governo Federal na casa se resume a apenas um senador.

O próprio governo federal evita confrontos dentro do Senado por não ter maioria folgada em Plenário. Além disso, a comissão, composta por sete senadores da bancada governista, cinco Democratas, seis do PMDB, quatro do PSDB e um do PDT pode ter resultados quebrados com a presença de suplentes.

O fim de semana será de intensas conversações e entendimentos tanto dos governistas, quanto dos oposicionistas para que não hajam surpresas de última hora e se consiga receber a mensagem n.º.74/2007, hoje nas mãos do senador Mário Couto (PSDB/PA) e coloque a mesma em votação, correndo contra o tempo para evitar o recesso marcado para iniciar no dia 17 de julho.





Fonte: Gazeta Digital

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