Repórter News - reporternews.com.br
Cariocas aprovam obras em Copacabana
A orla de Copacabana está cheia de estruturas metálicas provisórias por causa do Pan-americano, que começa em 13 de julho e do show Live Earth, que acontece no sábado (7). Porém, quem pensa que o carioca está se importando com isso, está enganado.
Os que transitavam na tarde desta sexta-feira (6) se diziam orgulhosos de estar numa cidade escolhida para tantos eventos importantes. Até forasteiros que fixaram residência na cidade aprovaram os transtornos das obras e do barulho dos martelos.
O empresário gaúcho Júlio Oliveira Flores, de 30 anos, morador de Copa há três anos, vai ver o show do Live Earth da janela do apartamento de um amigo na Avenida Atlântica. Como um "carioca da gema", ele também “não gosta de sinal fechado” e vai preferir assistir aos jogos do Pan próximo de sua casa, em Copacabana.
“Vai ter muito trânsito. Não gosto de andar muito para aquelas bandas. Só devo assistir aos jogos por aqui. As obras dão um pouco de transtorno, mas é para melhoria. Eu acho interessante toda essa estrutura porque sei que é provisório e, além do mais, é para uma boa causa”, diz.
“As obras fazem parte do evento. Não vejo problema. Ainda mais um evento como esse importante”, diz frentista Antônio Vicente
O frentista Antônio Vicente, carioca de 34 anos, já se acostumou com as obras. “As obras fazem parte do evento. Não vejo problema. Ainda mais um evento como esse importante”, considera. Sua esposa, a operadora de telemarketing Kelly Cristina, de 30 anos, fica preocupada com a questão da segurança, mas também não se incomoda com as instalações de ferro que tomam conta de quase toda a extensão da orla.
“Para mim, não faz diferença essas construções todas, apesar de achar tudo meio confuso, mas tem que fazer melhorias, né? Sinceramente, acho que o Rio não tem suporte para tanto evento não. Fico preocupada com a segurança”, fala.
Arte entre obras
O artista plástico Rogean Rodrigues, de 25 anos, é um dos responsáveis por esculpir na areia imagens que fazem referência ao Pan-americano. Ele conta que os turistas e os moradores costumam comentar sobre a quantidade de obras e instalações provisórias na praia, mas que é difícil alguém reclamar.
“As pessoas estão orgulhosas de a cidade ter sido escolhida para tantos eventos importantes. Eu acho legal. É uma cidade que eles escolheram pela topografia especial, que é única, não é à toa que ela é chamada de 'cidade maravilhosa'. É claro que a obra incomoda um pouco, cansa a vista, os ferros atrapalham e o barulho incomoda, mas é necessário”, diz o escultor.
Ele aproveita a entrevista para filosofar. “Entre todas essas obras eles se deparam com uma obra de arte e descansam a vista.”
Outro artista da areia que também é a favor da estrutura montada em Copacabana é Isaac Couto, 35 anos, 16 trabalhando na praia. “Eu amo ser carioca. Está todo mundo empolgado com o show e com o Pan. Podia ter de 15 em 15 dias. Isso valoriza a praia, vem mais turistas e a gente ganha mais dinheiro”, confessa ele, que ganha cerca de R$ 50 por dia de contribuições voluntárias das pessoas que param para ver suas esculturas.
Os que transitavam na tarde desta sexta-feira (6) se diziam orgulhosos de estar numa cidade escolhida para tantos eventos importantes. Até forasteiros que fixaram residência na cidade aprovaram os transtornos das obras e do barulho dos martelos.
O empresário gaúcho Júlio Oliveira Flores, de 30 anos, morador de Copa há três anos, vai ver o show do Live Earth da janela do apartamento de um amigo na Avenida Atlântica. Como um "carioca da gema", ele também “não gosta de sinal fechado” e vai preferir assistir aos jogos do Pan próximo de sua casa, em Copacabana.
“Vai ter muito trânsito. Não gosto de andar muito para aquelas bandas. Só devo assistir aos jogos por aqui. As obras dão um pouco de transtorno, mas é para melhoria. Eu acho interessante toda essa estrutura porque sei que é provisório e, além do mais, é para uma boa causa”, diz.
“As obras fazem parte do evento. Não vejo problema. Ainda mais um evento como esse importante”, diz frentista Antônio Vicente
O frentista Antônio Vicente, carioca de 34 anos, já se acostumou com as obras. “As obras fazem parte do evento. Não vejo problema. Ainda mais um evento como esse importante”, considera. Sua esposa, a operadora de telemarketing Kelly Cristina, de 30 anos, fica preocupada com a questão da segurança, mas também não se incomoda com as instalações de ferro que tomam conta de quase toda a extensão da orla.
“Para mim, não faz diferença essas construções todas, apesar de achar tudo meio confuso, mas tem que fazer melhorias, né? Sinceramente, acho que o Rio não tem suporte para tanto evento não. Fico preocupada com a segurança”, fala.
Arte entre obras
O artista plástico Rogean Rodrigues, de 25 anos, é um dos responsáveis por esculpir na areia imagens que fazem referência ao Pan-americano. Ele conta que os turistas e os moradores costumam comentar sobre a quantidade de obras e instalações provisórias na praia, mas que é difícil alguém reclamar.
“As pessoas estão orgulhosas de a cidade ter sido escolhida para tantos eventos importantes. Eu acho legal. É uma cidade que eles escolheram pela topografia especial, que é única, não é à toa que ela é chamada de 'cidade maravilhosa'. É claro que a obra incomoda um pouco, cansa a vista, os ferros atrapalham e o barulho incomoda, mas é necessário”, diz o escultor.
Ele aproveita a entrevista para filosofar. “Entre todas essas obras eles se deparam com uma obra de arte e descansam a vista.”
Outro artista da areia que também é a favor da estrutura montada em Copacabana é Isaac Couto, 35 anos, 16 trabalhando na praia. “Eu amo ser carioca. Está todo mundo empolgado com o show e com o Pan. Podia ter de 15 em 15 dias. Isso valoriza a praia, vem mais turistas e a gente ganha mais dinheiro”, confessa ele, que ganha cerca de R$ 50 por dia de contribuições voluntárias das pessoas que param para ver suas esculturas.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/217998/visualizar/
Comentários