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Politica Brasil
Quinta - 05 de Julho de 2007 às 08:49

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Antes mesmo de assumir como suplente de Joaquim Roriz (PMDB-DF), Gim Argello (PTB-DF) já é alvo de denúncias. Ele também é investigado por irregularidades apuradas na Operação Aquarela, da Polícia Civil do Distrito Federal. A operação policial foi o principal motivo da renúncia de Roriz.

Argello é apontado como intermediário da transação de R$ 2,2 milhões, considerada irregular por não ter sido declarada ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

O dinheiro teria sido sacado em uma agência do Banco Regional de Brasília e, segundo o senador, se tratava de empréstimo feito pelo empresário Nenê Constantino, do Conselho de Administração da Gol. Roriz diz que devolveu R$ 1,9 milhões a Constantino. Entenda as denúncias contra Roriz.

Além disso, Argello também teria participado de uma transação imobiliária suspeita durante a gestão de Roriz no Distrito Federal. Um terreno de 80 mil metros quadrados, comprado pelo empresário Wigberto Tartuce de quatro fundos de pensão ligados a órgãos públicos do governo distrital, teria rendido R$ 23 milhões de lucro a Tartuce, que é ligado a Nenê Constantino.

Investiga-se a possibilidade de os R$ 2,2 milhões serem uma comissão pela venda do terreno.

Outra suspeita sob Argello se refere às acusações de que Roriz teria comprado uma sentença judicial para se livrar de punição por crime eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal. A revista "Veja" disse que gravações mostram conversas sobre o assunto entre Roriz e Argello. Argello teria passado mal após ler a reportagem e foi internado no Hospital Brasília.

Processos

Durante o governo de Roriz, Gim foi presidente da Câmara Legislativa e secretário do Trabalho. Ele responde a processos na Justiça do Distrito Federal por grilagem de terras e é suspeito de receber propina para regularização de terrenos enquando presidia a Câmara.

O Ministério Público também o investiga por um suposto superfaturamento de contrato de informática enquanto era presidente da Câmara. Argello apresentou defesa e a previsão era de que um novo parecer do MP saísse nesta quinta.

O G1 tenta localizar Gim Argello para comentar as acusações. O suplente também não foi localizado pelo "Bom Dia DF". Pelo regimento, ele tem até 60 dias para assumir o mandato.





Fonte: G1

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