Distante de Maggi, Muniz trabalha acordo PPS-PSDB
Muniz disse que o objetivo é "juntar os excluídos, os alijados e os fora do governo" em cima de um projeto político e não pessoal. "Nós já conversamos com o PSDB e o PMDB e acreditamos que é possível formar, a partir desses dois partidos, mais o PPS, um projeto de poder de forma impessoal", destacou. Ele revelou, por exemplo, que em Rondonópolis os três partidos estarão juntos para disputarem a sucessão do prefeito Adilton Sachetti (PR).
"O que está definido é que, independente de quem for o candidato, vamos estar juntos", destacou. Segundo ele, vários nomes poderão ser o cabeça de chapa a começar pelo seu e da sua esposa Ana Carla Muniz. "Nós temos ainda o ex-governador Rogério Salles (PSDB), o deputado Zé do Pátio (PMDB), o deputado federal Carlos Bezerra (PMDB), a ex-deputada federal Teté Bezerra (PMDB), enfim, temos vários nomes para disputar e ganhar as eleições", informou.
Ele assegurou que o nome que estiver melhor nas pesquisas será o candidato com o apoio dos demais. "Não vamos para a disputa em torno de um nome, mas em cima de um projeto político", ressaltou. "Se o melhor nome for o Zé do Pátio, ele será o candidato, assim como for o meu, ou do Rogério, do Bezerra , da Ana. Vamos lançar aquele que estiver em melhores condições de ganhar a prefeitura".
Muniz disse que essa aliança deverá se repetir também em Cuiabá e que as conversas preliminares mostram que é possível um acordo, embora o prefeito Wilson Santos (PSDB) seja candidato a reeleição e o seu principal adversário hoje seja Walter Rabelo (PMDB). "Um acordo é possível porque não estamos buscando aliança em cima de nomes, mas de projeto. Pode apostar que esses três partidos vão estar juntos em 2008 e 2010".
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