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Economia
Quarta - 04 de Julho de 2007 às 11:16

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O número de pedidos de falência recuou 28,8% no primeiro semestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2006. De acordo com levantamento da Serasa, divulgado nesta quarta-feira, houve 1.500 pedidos entre janeiro e junho, contra 2.106 nos seis primeiros meses do ano passado.

As falências decretadas também apresentaram queda. De janeiro a junho de 2007 foram decretadas 766 falências, enquanto no primeiro semestre do ano passado houve 1.013 eventos --queda de 24,4%.

Por outro lado, os requerimentos de recuperação judicial aumentaram no semestre. Foram 152 pedidos de recuperação judicial nos seis primeiros meses de 2007, contra 131, em igual período de 2006 --alta de 16%.

Em relação às recuperações judiciais autorizadas, houve crescimento de 35,6% nos seis primeiros meses deste ano. Foram 99 registros, contra 73 até junho de 2006.

Em relação às recuperações extrajudiciais, foram registrados quatro pedidos no acumulado dos seis primeiros meses de 2007 e, no mesmo período de 2006, houve apenas uma homologação.

Junho

Em junho deste ano, houve 229 pedidos de falência, enquanto no mesmo mês de 2006, foram 329 eventos --queda de 30,4%. As falências decretadas também caíram. No sexto mês deste ano, foram decretadas 130 falências, contra 164 no mesmo mês do ano passado, o que representou um recuo de 20,7%.

Motivos

Para os assessores da Serasa, "a queda nos registros de falências observada no primeiro semestre de 2007 ocorre por conta dos reflexos positivos do atual cenário de crescimento econômico (com aumento das produções industrial e agrícola, acréscimo das exportações, expansão do crédito, recuperação da renda e do emprego e a desaceleração do crescimento da inadimplência da pessoa física) sobre a geração de caixa das empresas."

Além disso, a redução gradativa das taxas de juros também diminuiu o custo financeiro das pessoas jurídicas, apontam os técnicos.

"O crescimento verificado nas recuperações judiciais, tanto requeridas como deferidas, ainda que em quantidade modesta, revela que esses instrumentos, criados com a Nova Lei de Falências, estão se constituindo como importantes mecanismos de reequilíbrio patrimonial e financeiro de empresas com risco de insolvência", avaliam os assessores da Serasa.





Fonte: Folha Online

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