Senadores tentaram derrubar vistas; Couto tem interesses no Dnit
Mário Couto transformou a indicação de Pagot numa espécie de cavalo de batalha. Desde que a denúncia patrocinada por empresários do centro-sul interessados em manter o controle do Dnit, que o senador vem insistindo na reprovação. Há ainda, no entanto, outras vertentes que ajudam a explicar o comportamento do tucano: o próprio interesse dentro do órgão, responsável por um orçamento superior a R$ 28 bilhões.
Couto chegou ao Senado prometendo defender a conclusão da eclusa da barragem da Hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins. A obra permitirá que a navegação pelo rio Tocantins reduza o custo de exportação dos cereais produzidos no sudeste do Pará e no estado do Tocantins. Outra obra que ele considera vital para o desenvolvimento do Pará é o asfaltamento definitivo da Transamazônica.
O patrimônio declarado pelo futuro senador à Justiça Eleitoral é de quase R$ 600 mil e dois terços desse valor dizem respeito a uma fazenda em São Francisco do Pará. O restante está dividido entre três imóveis e um carro, além de outros bens.
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