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Politica Brasil
Quarta - 04 de Julho de 2007 às 10:48

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A possibilidade de a conclusão da aprovação do nome de Luís Antônio Pagot para a coordenação-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre (Dnit) ficar para o segundo semestre apenas, após o recesso do Senado, fez com que a bancada federal se mobilizasse para tentar fazer o senador Mário Couto (PSDB-PA) ser demovido do pedido de vistas. Em vão. Couto foi irredutível e, segundo fontes, deverá apresentar voto em separado, pedindo a reprovação do nome do mato-grossense.

Mário Couto transformou a indicação de Pagot numa espécie de cavalo de batalha. Desde que a denúncia patrocinada por empresários do centro-sul interessados em manter o controle do Dnit, que o senador vem insistindo na reprovação. Há ainda, no entanto, outras vertentes que ajudam a explicar o comportamento do tucano: o próprio interesse dentro do órgão, responsável por um orçamento superior a R$ 28 bilhões.

Couto chegou ao Senado prometendo defender a conclusão da eclusa da barragem da Hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins. A obra permitirá que a navegação pelo rio Tocantins reduza o custo de exportação dos cereais produzidos no sudeste do Pará e no estado do Tocantins. Outra obra que ele considera vital para o desenvolvimento do Pará é o asfaltamento definitivo da Transamazônica.

O patrimônio declarado pelo futuro senador à Justiça Eleitoral é de quase R$ 600 mil e dois terços desse valor dizem respeito a uma fazenda em São Francisco do Pará. O restante está dividido entre três imóveis e um carro, além de outros bens.





Fonte: 24 Horas News

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