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Politica Brasil
Quarta - 04 de Julho de 2007 às 08:04
Por: Auro Ida

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Depois de reconhecer que fez o primeiro mandato sem fazer política, o governador Blairo Maggi está, no início do segundo, intensificando a conversação com os partidos e os parlamentares. Sem a pecha de político tradicional, ele diz que está se saindo muito bem nesses entendimentos, principalmente pelo jeito franco que trata dos assuntos. "Não sou de fazer muito rodeio nas conversas".

Além disso, de acordo Blairo Maggi, há um conceito em torno da sua forma de fazer política: de cumprir os compromissos. Esse fato tem facilitado o diálogo, embora reconheça que, às vezes, fica chateado com algumas críticas feitas, ao seu ver, no momento inoportuno. Para ele, o debate, as críticas, tem o momento certo para acontecer; no período eleitoral. A seguir os principais trechos da entrevista.

A Gazeta - O senhor disse que seria mais político no segundo governo do que foi no primeiro. Pela sua característica técnica, está encontrando dificuldade para fazer política?

Blairo Maggi - Não, não. Acho que a minha política é de resultados, né? Acho que sou mais pragmática nessas questões. Da própria política mesmo, de não fazer muito rodeio nas conversas de poder dizer para as pessoas o que a gente pensa, o que a gente espera delas. Me parece que é uma política boa, que dá resultados. Eu tenho conversado com os segmentos políticos e tenho tido respaldo das conversas que tenho. Um dos pontos que me é positivo, pelos menos as pessoas tem criado esse conceito, é do cumprimento daquilo que é dito. A gente combinou tal coisa, a gente vai e realiza pra não deixar falsa expectativa dentro do processo.

A Gazeta - Nessas conversas com os políticos, digamos mais experientes, o senhor não se sente pressionado, intimidado?

Maggi - Não. Não. De forma nenhuma. É absolutamente tranquilo, Converso com todos os partidos. Os partidos participam do nosso governo, tenho tido uma relação bastante boa com parlamentares na Assembléia Legislativa, até com os da oposição tenho tido uma boa convivência. Eu penso o seguinte: eleição é eleição. É que nem partida de futebol: vai disputar ali dentro, ali vale a discussão. Fora disso, o que vale é o entendimento. As vezes fico até um pouco chateado quando as críticas políticas vêem fora da época da política. Não é assim que gosta de fazer política. Respeito, vamos conversar e, na hora certa, vamos disputar. Não tem problema.

A Gazeta - Essas críticas deixam cicatrizes? Não ficam as mágoas?

Maggi - Fica, mas depois passa. Eu sou uma pessoa de não guardar rancor de ninguém. Eu nunca guardei rancor de alguém. Não tenho nenhuma inimizade, não tenho uma pessoa - ah, não gosto de fulano - , às vezes, a gente fica chateado com algumas coisas com são colocadas porque elas não são verdadeiras, mas depois a gente absorve. E a política faz parte esse tipo de coisa.

A Gazeta - E, falando em política, de que forma será a sua participação nas eleições de 2008? Vai estar mais presente na campanha do que em 2004?

Maggi - Sem dúvida. Vou estar participando da campanha dos candidatos do Partido da República e dos partidos aliados. Em muitos municípios, o PR vai ter candidato a prefeito, em outros vai estar apoiando candidatos das agremiações.





Fonte: Gazeta Digital

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