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Pesquisadora britânica cria escala para medir distração
LONDRES - Uma psicóloga do University College London (UCL) criou uma escala para determinar com que facilidade uma pessoa se distrai. Segundo sua criadora, a escala poderá ser usada como ferramenta no recrutamento de funcionários para tarefas onde um erro pode ser fatal.
Segundo a principal responsável pela nova escala, Nilli Lavie, "sabe-se que distração está associada a um risco Amis alto de acidentes, como acidentes de trabalho". A proposta de avaliação de Lavie está publicada na revista especializada Psychological Science.
A pesquisadora diz que seu teste complementa questionários usados para avaliar distração, e que dependem da honestidade do candidato para dar resultados precisos. "As pessoas saem do nosso teste achando que se saíram muito bem e não se distraíram nada, quando, na verdade, o tempo de resposta aumenta e elas tendem a fazer mais erros... Então, este teste é objetivo e não há como manipular os resultados".
Sessenta e um voluntários submeteram-se ao teste, no qual letras, funcionando como fontes de distração, aparecem uma tela. A tarefa designada no exame é identificar a letra que não combina em meio a um anel de caracteres - como um X cercado por Hs, Ms e Ks ou, na tela mais simples, um N totalmente cercado por Os. Ao mesmo tempo, letras piscam fora do anel, para distrair o candidato.
Uma descoberta do estudo foi que as pessoas se distraem menos ao realizar a tarefa mais difícil. Como o cérebro fica sobrecarregado com informação relevante para o problema, faltava capacidade para processar a distração.
Segundo a principal responsável pela nova escala, Nilli Lavie, "sabe-se que distração está associada a um risco Amis alto de acidentes, como acidentes de trabalho". A proposta de avaliação de Lavie está publicada na revista especializada Psychological Science.
A pesquisadora diz que seu teste complementa questionários usados para avaliar distração, e que dependem da honestidade do candidato para dar resultados precisos. "As pessoas saem do nosso teste achando que se saíram muito bem e não se distraíram nada, quando, na verdade, o tempo de resposta aumenta e elas tendem a fazer mais erros... Então, este teste é objetivo e não há como manipular os resultados".
Sessenta e um voluntários submeteram-se ao teste, no qual letras, funcionando como fontes de distração, aparecem uma tela. A tarefa designada no exame é identificar a letra que não combina em meio a um anel de caracteres - como um X cercado por Hs, Ms e Ks ou, na tela mais simples, um N totalmente cercado por Os. Ao mesmo tempo, letras piscam fora do anel, para distrair o candidato.
Uma descoberta do estudo foi que as pessoas se distraem menos ao realizar a tarefa mais difícil. Como o cérebro fica sobrecarregado com informação relevante para o problema, faltava capacidade para processar a distração.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/218582/visualizar/
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