Começa reunião que decide futuro de Renan
A Mesa se reúne depois que o presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), devolveu o processo alegando que pareceres jurídicos apontaram falhas na investigação.
Ao todo, há sete integrantes na Mesa Diretora, incluindo o próprio Renan, que não participa desta reunião.
Dos seis membros da Mesa, três são da base do governo: Tião Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado, Gérson Camata (PMDB-ES) e Magno Malta (PR-ES), e os demais da oposição: Efraim Morais (DEM-PB), César Borges (DEM-BA) e Papaléo Paes (PSDB-AP).
Segundo Viana, que se manifesta somente em caso de empate, há três hipóteses: arquivar o processo, devolvê-lo ao conselho ou remeter a decisão para o plenário do Senado. "Essa é uma das hipóteses: um recurso da própria Mesa Diretora para que o plenário, que é soberano, decida", afirmou.
Aliados de Renan trabalham para que a maioria da Mesa adote o caminho do arquivamento. Para isso, articulam o voto de Efraim nesta reunião. E já contam até com um recurso contrário a essa decisão, o que também levaria a definição a plenário. "A única saída é cumprir à risca o regimento", disse o vice-presidente da Casa.
Renan já chegou ao Senado, mas não foi para o gabinete da presidência. O senador visitou o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), e, depois, preferiu ficar no gabinete pessoal.
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