Mesa do Senado decide hoje sobre caso Calheiros
O primeiro erro é referente à perícia feita pela Polícia Federal (PF) nos documentos de Calheiros. No entender da assessoria jurídica, o Conselho não tinha autonomia para pedir a perícia sem passar por uma consulta dos membros da mesa.
O outro erro é que a representação apresentada pelo Psol só poderia ter sido mandada para o Conselho após consulta de todos os membros da mesa diretora, e não somente com aval de Calheiros, como foi feito.
A devolução do processo protela a decisão referente ao processo que Calheiros enfrenta no Conselho de Ética do Senado. O presidente da Casa é suspeito de ter contas pessoais pagas pelo lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior.
Com isso, caberá à mesa diretora, composta por sete senadores, incluindo o próprio Renan Calheiros, que é presidente da Casa, decidir sobre o andamento do processo. Compõem a mesa também os senadores Tião Viana (PT-AC), Papaléo Paes (PSDB-AP), Efraim Morais (Democratas-PB), Gerson Camata (PMDB-ES), Cesar Borges (Democratas-BA) e Magno Malta (PR-ES).
De acordo com denúncias, Calheiros teria despesas pessoais - inclusive a pensão para a filha que tem com a jornalista Mônica Veloso - pagas por um lobista da construtora Mendes Júnior.
Há ainda supostas irregularidades ligadas a transações e documentação de venda de gado em Alagoas.
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