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Verba pública banca regalias de políticos no aeroporto de Brasília
As enormes filas que se formaram nos aeroportos nos últimos dias não foram problemas para parlamentares e um grupo de ministros. Ao custo de cerca de R$ 1,12 milhão por ano, Câmara, Senado, STJ (Superior Tribunal de Justiça), STF (Supremo Tribunal Federal) e o Ministério das Relações Exteriores garantem aos seus membros salas vips, funcionários e linhas telefônicas no aeroporto de Brasília para evitar que tenham que fazer check-in ou despachar bagagens.
Enquanto esperam o embarque ou quando chegam ao aeroporto, deputados, senadores, ministros e autoridades estrangeiras são recepcionados por funcionários dos órgãos em que trabalham e podem ficar em salas confortáveis, pagas com dinheiro do orçamento público, longe da confusão do saguão.
Em Brasília, os senadores têm à disposição uma sala com 28 m² e quatro servidores que estão permanentemente no aeroporto. Por mês, o aluguel da sala custa aos cofres públicos R$ 3.333. Os quatro funcionários custam cerca de R$ 12 mil ao mês para o Senado.
A Câmara também mantém uma sala vip no aeroporto de Brasília para atender os deputados. Com 43 m², possui ar-condicionado, sofá, televisão, computador, telefone e copa. Segundo a assessoria da Casa, pelo espaço --maior do que os gabinetes dos deputados na Câmara-- a Câmara paga à Infraero R$ 5.600 por mês, ou R$ 67.200 por ano.
Seis funcionários ficam à disposição dos deputados no aeroporto. Todos são contratados e recebem salários que vão de R$ 6.600 a R$ 8.800.
Primeiro-secretário da Câmara, o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) disse que o serviço prestado pela Câmara no aeroporto é útil, mas reconheceu que dificilmente a sala é usada pelos deputados. "Um grande número de deputados se valem do serviço para fazer o check-in, mas acho que a sala é mais para os funcionários terem onde ficar", afirmou.
Com exceção da Gol, as demais companhias aéreas dispõem de guichês no Congresso para que parlamentares façam o check-in antecipadamente. Além disso, a Infraero dispõe no aeroporto de Brasília de uma sala para as autoridades.
Justiça
Os ministros do STJ e STF também contam com serviços. Cada órgão desembolsa por mês R$ 13.582 para manter uma sala com 41 m². Nos dois casos, as assessorias afirmaram que as salas só funcionam quando os ministros viajam. Nesses casos, funcionários seguem para o aeroporto, fazem o check-in, embarcam as bagagens, enquanto os ministros aguardam na "sala de apoio".
O Ministério das Relações Exteriores também possui salas alugadas nos aeroportos de Brasília e do Rio de Janeiro. Conforme a assessoria de imprensa do Itamaraty, as salas são reservadas para a recepção e apoio às autoridades brasileiras e estrangeiras em atividades diplomáticas.
Enquanto esperam o embarque ou quando chegam ao aeroporto, deputados, senadores, ministros e autoridades estrangeiras são recepcionados por funcionários dos órgãos em que trabalham e podem ficar em salas confortáveis, pagas com dinheiro do orçamento público, longe da confusão do saguão.
Em Brasília, os senadores têm à disposição uma sala com 28 m² e quatro servidores que estão permanentemente no aeroporto. Por mês, o aluguel da sala custa aos cofres públicos R$ 3.333. Os quatro funcionários custam cerca de R$ 12 mil ao mês para o Senado.
A Câmara também mantém uma sala vip no aeroporto de Brasília para atender os deputados. Com 43 m², possui ar-condicionado, sofá, televisão, computador, telefone e copa. Segundo a assessoria da Casa, pelo espaço --maior do que os gabinetes dos deputados na Câmara-- a Câmara paga à Infraero R$ 5.600 por mês, ou R$ 67.200 por ano.
Seis funcionários ficam à disposição dos deputados no aeroporto. Todos são contratados e recebem salários que vão de R$ 6.600 a R$ 8.800.
Primeiro-secretário da Câmara, o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) disse que o serviço prestado pela Câmara no aeroporto é útil, mas reconheceu que dificilmente a sala é usada pelos deputados. "Um grande número de deputados se valem do serviço para fazer o check-in, mas acho que a sala é mais para os funcionários terem onde ficar", afirmou.
Com exceção da Gol, as demais companhias aéreas dispõem de guichês no Congresso para que parlamentares façam o check-in antecipadamente. Além disso, a Infraero dispõe no aeroporto de Brasília de uma sala para as autoridades.
Justiça
Os ministros do STJ e STF também contam com serviços. Cada órgão desembolsa por mês R$ 13.582 para manter uma sala com 41 m². Nos dois casos, as assessorias afirmaram que as salas só funcionam quando os ministros viajam. Nesses casos, funcionários seguem para o aeroporto, fazem o check-in, embarcam as bagagens, enquanto os ministros aguardam na "sala de apoio".
O Ministério das Relações Exteriores também possui salas alugadas nos aeroportos de Brasília e do Rio de Janeiro. Conforme a assessoria de imprensa do Itamaraty, as salas são reservadas para a recepção e apoio às autoridades brasileiras e estrangeiras em atividades diplomáticas.
Fonte:
Folha de S.Paulo
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/219024/visualizar/
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