Comissão investiga presidente da Câmara de Cáceres
"O importante é que não houve prejuízo ao erário, mas apenas pessoal", destacou. O episódio envolve dois vereadores e uma funcionária, que teriam seus nomes usados indevidamente na troca de "chequinhos" por dinheiro numa empresa da cidade. "O dono não revela quem fez a troca", lamentou o vereador Wilson Kishi (PDT).
O comentário na cidade, segundo ele, é que os "chequinhos" teriam sido transformados em dinheiro a pedido do presidente da Casa. "Ele nega a acusação, mas a investigação é que vai dizer se está ou não envolvido na fraude", afirmou Kishi. Disse ainda que Célio Silva tinha conhecimento do problema e não tomou nenhum atitude.
Os servidores do departamento de Recursos Humanos, que emitem e debitam na folha os "chequinhos", já foram ouvidos.
A alegação deles é de que algumas folhas em brancos desapareceram e foram preenchidos e descontados no comércio local com falsificação das assinaturas. "Amanhã (hoje) vamos ouvir mais dois servidores e, a partir de terça, o presidente e os vereadores que tiveram os seus nomes envolvidos no caso", diz Macedo.
Ele não quis fazer uma avaliação mais profunda do episódio, alegando que o processo de investigação ainda estava no início. De acordo com Kishi, o caso dos chequinhos foi descoberto porque alguns servidores reclamaram que ocorreram descontos não autorizados.
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