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Politica Brasil
Sexta - 29 de Junho de 2007 às 10:00
Por: Téo Meneses

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De simples oficial da Marinha do Brasil para grande executivo do Grupo Amaggi e homem forte do governo de Mato Grosso. Esse é o salto profissional que consta no resumido currículo de Luiz Antônio Pagot apresentado ao Senado e que até hoje dificulta a sua nomeação na direção-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit).

O currículo que Pagot enviou ao Senado e obtido por A Gazeta mostra que ele foi oficial de operação da Marinha entre 75 e 82, quando ele vira empresário e consultor do Sebrae. Filho de Ferdinando Felice Pagot e Ilza Therezinha Picoli Pagot, o gaúcho de Veranópolis permanece na iniciativa privada e no Sebrae até 94, quando é nomeado diretor-superintendente da Hermasa Navegação da Amazônia, uma das empresas do grupo AMaggi.

Depois da Hermasa, Pagot cita em seu currículo apenas os cargos de secretário de Estado de Infra-estrutura (2003/2005), Casa Civil (2005/2006) e Educação (2007) do governo Blairo Maggi (PR). Ele não cita que foi também, entre 95 e 2002, assessor do gabinete do senador Jonas Pinheiro (DEM), onde teria recebido ao todo quase R$ 428 mil.

Ao omitir que acumulou o cargo na Hermasa e funcionário do gabinete de Jonas, que à época tinha Maggi como suplente, Pagot virou alvo do PSDB, que questionam a omissão alegando que o caso terá que ser explicado antes mesmo da sabatina no Senado. Ponderam também que Pagot trabalhou no gabinete em Brasília e, ao mesmo tempo, na Hermasa, no Amazonas.

A queda de braço se arrasta há quase seis meses. Pagot alega que a informação não foi repassada ao Senado porque o currículo enviado para a sabatina se trata de apenas um documento resumido das suas atividades. Diz também que declarou os dois salários ao Imposto de Renda.





Fonte: Gazeta Digital

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