Maggi frisa pacto de Juarez e Baiano para sucessão em Sinop
“Cada partido tem direito a lançar quem quiser. Mas o Juarez tem um compromisso com o Baiano e se ele se candidatar, estará descumprindo com a palavra”. A declaração do governador contraria posição defendida esta semana pelo presidente do PMDB no Estado, Carlos Bezerra. Segundo o dirigente, apoio seria dado a Baiano Filho apenas se ele migrasse para o partido.
A explicação é bem diferente da versão da existência de pacto selado no ano passado em torno da eleição de Juarez Costa à Assembléia Legislativa, assegurando em contrapartida o apoio à candidatura de Baiano à prefeitura de Sinop. Porém, pesquisas eleitorais apontam Juarez em primeiro lugar caso as eleições fossem hoje, seguido pelo também deputado Dilceu Dal Bosco (DEM) e finalmente pelo membro do PR.
A julgar pelas declarações de Maggi, o deputado Juarez Costa agora se depara “entre a cruz e a espada”, ou seja, entre a palavra dada em 2006 e a pressão do PMDB encabeçada pelo dirigente maior da legenda. A situação a ser administrada pelo parlamentar se mostra ainda mais delicada ante o fato de ocupar o cargo de vice-líder da base governista na Assembléia, posição que enfrenta resistência perante as pretensões do PMDB.
Reunião realizada na noite de segunda-feira (25) teria fechado consenso para que Juarez Costa renuncie ao posto de vice-líder e de quebra se lance a candidato em Sinop, quarto maior colégio eleitoral no Estado. As duas deliberações se enquadram ao “grito de independência” da base de apoio ao Executivo decretado pelo PMDB no fim de maio, que se estende às articulações eleitorais.
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