Senado marca para quarta-feira sabatina de Pagot
Pagot espera a nomeação há ao menos três meses. Ele enfrenta resistência, especialmente do tucanato. Até o corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), teve de negar que investigaria Pagot por conta da suposta "duplicidade trabalhista" dele. Também na semana passada, em plenário, o senador Mário Couto (PSDB-PA) questionou a indicação ao Congresso Nacional.
Segundo o tucano, ele omitiu do seu currículo enviado à Comissão de Serviços de Infra-Estrutura informações relativas a cargo que teria ocupado no próprio Senado, simultaneamente ao tempo (1995-2002) em que trabalhou para uma empresa privada de Itacoatiara (AM), a Hermassa, o que constituiria uma irregularidade. Couto chegou a dizer que o indicado tem que devolver R$ 428 mil ao Senado, pelo período que consta irregularmente como trabalhado.
O atual responsável pela diretoria do órgão, Mauro Barbosa, também articula para permanecer no cargo. O relator do processo de Pagot é o senador Jaime Campos (DEM). Se for aprovado pelos senadores da comissão, o nome do indicado será submetido ao plenário do Senado, e só depois enviado novamente ao Planalto para nomeação. O orçamento do Dnit é de aproximadamente R$ 7 bilhões.
Comentários