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Politica Brasil
Quarta - 27 de Junho de 2007 às 17:30

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O senador Sibá Machado (PT-AC) tentou explicar, em discurso da tribuna do Senado, as razões de sua decisão de renunciar à presidência do Conselho de Ética, onde está para ser votado relatório sobre o processo em que o presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), é acusado de quebra de decoro parlamentar. Machado afirmou que sofreu pressões, mas não identificou a quem se referia. Ele disse que sentiu, "em alguns senadores, sinais de incomodação (sic)" com os encaminhamentos que estava fazendo no exercício da presidência do Conselho.

Machado não explicitou, mas deu a entender que se estava referindo ao PMDB, que ontem reagiu negativamente à idéia de se votar hoje o relatório do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) sobre o caso Calheiros. O relatório recomenda o arquivamento do processo contra o presidente da Casa. O senador disse também que houve "incompreensão" dos partidos da oposição em relação ao seu trabalho, mas não deu detalhes disso. "O processo foi contaminado por interesses além da representação", disse, sem identificar a que se referia.

Em relação à polêmica sobre a troca de relatores (dois já renunciaram), ele disse ter entendido que o PMDB pudesse cumprir a tarefa e que não indicou alguém do PT porque não seria justo que seu partido assumisse as tarefas de relator e presidente do Conselho. "Agi sempre de forma a que, mais tarde, não viesse a cometer erros", informou. "Mas a minha humildade e minha lealdade não podem ser confundidas com subserviência."





Fonte: AE

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