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Deputados tentam alternativas negociadas para votar reforma política amanhã
Sem acordo para a votação da reforma política prevista para amanhã, os líderes partidários tentam alternativas para aprovar parte das medidas. Uma das idéias é votar os temas consensuais, como fidelidade partidária --que estabelece que parlamentares devem ficar na mesma legenda por, no mínimo, três anos.
Outra alternativa para garantir a votação de alguns itens da reforma política é alterar a proposta de financiamento público a partir da definição de regras para que todos os candidatos tenham direito também a receber contribuições privadas.
"Todos nós estamos abrindo mão de parte de nossas convicções para chegarmos a um acordo. Esta é a transição possível neste momento", disse o líder do DEM na Câmara, Onyx Lorenzoni (RS). O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini (SP), avisou que é "pessoalmente" contra a proposta do financiamento misto.
Integrantes do DEM, PMDB, PT, PSB, PPS e PCdoB estiveram reunidos no começo da noite desta terça-feira em busca por uma proposta comum. Mas na ausência de consenso, os líderes decidiram marcar nova rodada de reuniões para amanhã e depois conversas isoladas nas bancadas.
Financiamento flex
Pela proposta de financiamento negociada hoje terão direito a recursos públicos os candidatos majoritários --a presidente da República, a governador e senador--, além das propagandas institucionais da legenda. Já os candidatos a cargos legislativos --deputados e vereadores-- só terão direito a financiamento privado, o que também estará assegurado aos majoritários.
A nova proposta já ganhou o apelido de "financiamento flex" --numa alusão ao motor flex dos automóveis movido a álcool e gasolina. Apelido semelhante ganhou a lista flexível --na qual o eleitor teria de votar duas vezes: primeiro, na lista preordenada pela legenda e depois, que seria facultativo, no candidato de sua preferência.
Apesar das negociações, os parlamentares avaliam que há dificuldades em aprovar a reforma política, mesmo por partes, amanhã. "Não está fácil negociar nem conseguir um acordo, vamos tentar até o momento da votação", afirmou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O líder do PSB na Câmara, Márcio França (SP), disse "não sentir segurança" para pôr a reforma política em votação e obter a aprovação dos principais temas. "Está tudo muito difícil, talvez o caminho seja mesmo optar pelos pontos consensuais", afirmou.
Outra alternativa para garantir a votação de alguns itens da reforma política é alterar a proposta de financiamento público a partir da definição de regras para que todos os candidatos tenham direito também a receber contribuições privadas.
"Todos nós estamos abrindo mão de parte de nossas convicções para chegarmos a um acordo. Esta é a transição possível neste momento", disse o líder do DEM na Câmara, Onyx Lorenzoni (RS). O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini (SP), avisou que é "pessoalmente" contra a proposta do financiamento misto.
Integrantes do DEM, PMDB, PT, PSB, PPS e PCdoB estiveram reunidos no começo da noite desta terça-feira em busca por uma proposta comum. Mas na ausência de consenso, os líderes decidiram marcar nova rodada de reuniões para amanhã e depois conversas isoladas nas bancadas.
Financiamento flex
Pela proposta de financiamento negociada hoje terão direito a recursos públicos os candidatos majoritários --a presidente da República, a governador e senador--, além das propagandas institucionais da legenda. Já os candidatos a cargos legislativos --deputados e vereadores-- só terão direito a financiamento privado, o que também estará assegurado aos majoritários.
A nova proposta já ganhou o apelido de "financiamento flex" --numa alusão ao motor flex dos automóveis movido a álcool e gasolina. Apelido semelhante ganhou a lista flexível --na qual o eleitor teria de votar duas vezes: primeiro, na lista preordenada pela legenda e depois, que seria facultativo, no candidato de sua preferência.
Apesar das negociações, os parlamentares avaliam que há dificuldades em aprovar a reforma política, mesmo por partes, amanhã. "Não está fácil negociar nem conseguir um acordo, vamos tentar até o momento da votação", afirmou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O líder do PSB na Câmara, Márcio França (SP), disse "não sentir segurança" para pôr a reforma política em votação e obter a aprovação dos principais temas. "Está tudo muito difícil, talvez o caminho seja mesmo optar pelos pontos consensuais", afirmou.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/219621/visualizar/
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