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Politica Brasil
Segunda - 25 de Junho de 2007 às 07:45

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Já com dois anos e cinco meses de mandato, o prefeito cuiabano Wilson Santos (PSDB), que pretende disputar a reeleição e, depois, o governo do Estado, em 2010, está no fio da navalha. Se não deslizar, corta os pés. Se ficar parado, não chega a lugar nenhum e, dependendo da arrancada, o caminho para o Palácio Paiaguás ficará mais estreito. Filiado hoje ao inexpressivo PSDB, que já foi grande de 1995 a 2002 durante o governo Dante de Oliveira, Wilson Santos se vê isolado politicamente. Não pode ficar parado porque em política quem não se mexe cai no esquecimento.

O prefeito depende de recursos dos governos estadual e federal para implementar projetos macro como, por exemplo, a tão falada avenida das Torres, que terá uma extensão de 12,5 km, compreendendo 14 bairros. Mas, como tratam-se de adversários políticos, vive pisando em ovos.

De um lado, percebe-se um prefeito agitado, que mantém uma agenda ativa e preocupado em buscar solução em meio a um emaranhado de dificuldades criadas, inclusive, por ex-gestores do seu próprio partido e grupo político. Em contrapartida a sua agilidade e trabalho está um secretariado inapto, sem representatividade e força política.

Isso levou Santos a abrir e construir frentes partidárias de entendimento. Busca apoio oficial do DEM, sob sob pena de ser tragado pela falta de lideranças expressivas que não apenas apóiam sua administração, mas também ajudem a apresentar resultados. O fio da navalha pode cortar menos se o prefeito tiver o apoio dos grãos da soja e, nessa caminhada, perceber a falta de outras lideranças para enfrentá-lo na disputa eleitoral.





Fonte: RD News

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