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Politica Brasil
Sábado - 23 de Junho de 2007 às 15:04

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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pode escolher entre diversos tipos de afastamento para se defender das denúncias de que teve contas pessoais pagas por um lobista da empreiteira Mendes Júnior.

No caso de optar por uma licença temporária, o parlamentar poderá ficar afastado de suas funções por até 120 dias. Ele poderá pedir a licença da presidência ou do cargo de senador.

Já uma alternativa mais radical seria a renúncia, seja ao comando da Mesa Diretora ou ao próprio mandato. Nesse caso, a medida é tomada geralmente quando há risco de cassação dos direitos políticos pelo Legislativo. Parlamentares cassados podem ficar inelegíveis por oito anos.

Por enquanto, não é esse o cenário envolvendo o alagoano. Renan conhece bem todo esse leque de opções. Tanto por ocupar a presidência do Senado quanto por ter acompanhado de perto o episódio da renúncia de Jader Barbalho (PMDB-PA), então presidente do Senado, em 2001.

Nova eleição

Nesses casos, o regimento do Senado determina a realização de eleição para a escolha do novo presidente. O prazo para a definição do nome é de até cinco dias úteis a partir da apresentação da renúncia.

Aliados de Renan já cogitam que essa seja a melhor saída. O nome de um sucessor estaria sendo discutido no Palácio do Planalto. Renan, até agora, tem descartado qualquer possibilidade de licença ou renúncia. “Vou falar com mais ênfase ainda. Isso não faz parte da minha personalidade”, afirmou na sexta-feira (22).





Fonte: G1

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