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Politica Brasil
Sexta - 22 de Junho de 2007 às 16:51

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O vereador Domingos Sávio (PMDB) se reuniu com representantes da SMTU e MTU para debater problemas do passe de estudante de alguns alunos das escolas Nilton Alfredo de Aguiar e Padre João Panarotto. Segundo o vereador, os alunos foram cortados do benefício depois de um recadastramento feito pela MTU.

Depois de ser procurado por alunos da Escola Estadual Nilton Alfredo de Aguiar e da Escola Estadual Padre João Panarotto, o vereador resolveu apresentar um Projeto de Lei que diminui a distância entre a residência e a escola dos beneficiários do passe de estudante. Sávio foi MTU com a lista de alunos e aguarda um histórico que justifique o corte.

Além disso, os estudantes que moram a mais de 2 km de distância das escolas que estudam também não recebem o passe livre. Domingos também procura mudar isso, até porque, segundo ele, a distância medida pela MTU é feita de uma forma que não se dá na prática. "A MTU mede essa distância em linha reta, não tem como passarmos por cima das casas, a medição tem que respeitar as ruas e as vias de acesso".

Os alunos reclamavam, ainda, que não iam para a escola a pé devido à falta de segurança nos bairros. As duas escolas se localizam no bairro CPA e muitos alunos moram nas proximidades, inclusive no Três Barras, um dos bairros mais violentos da capital. "Fui até a escola Nilton Alfredo e não tinha ninguém, estava vazia. Os alunos não estavam indo com medo de assaltas ou coisas piores."

Mais que resolver o problema de transporte desses alunos, Domingos Sávio pretende atingir mais estudantes da capital diminuindo a distância da residência para a escola, para 1 km. "Acredito que assim muitos alunos terão como ir para as suas escolas com mais segurança, principalmente para os que estudam no período noturno".

A reunião, que aconteceu ontem no Plenarinho da Câmara, reuniu representantes da SMTU e MTU além de cerca de 60 estudantes das duas escolas da rede pública. As instituições responsáveis prometeram cessar o corte, em até 72h, até que a situação desses alunos seja investigada e regularizada.





Fonte: Assessoria

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