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Politica Brasil
Sexta - 22 de Junho de 2007 às 14:35

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O PSOL vai ingressar com representação do Ministério Público Militar contra as punições a líderes de associações de controladores de vôo. Segundo a deputada Luciana Genro (PSOL-RS), os controladores não podem ser punidos por concederem entrevistas ou criticarem abertamente o sistema de tráfego aéreo nacional um vez que integram associações de classe.

"As associações são legítimas, eles são seus líderes e têm obrigação de falar com a imprensa e a sociedade", disse a deputada.

Na interpretação de Luciana Genro, não há regras no código militar que proíbam os controladores de participarem de associações ou sindicatos.

O vice-presidente da Febracta (Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo), Moisés Gomes de Almeida, foi comunicado no final da noite de ontem pelo Comando da Aeronáutica de que cumprirá dez dias de detenção a partir da próxima segunda-feira (25) por ter dado declarações à imprensa sobre a crise aérea.

O presidente da ABCTA (Associação Brasileira de Controladores de Tráfego Aéreo), Wellington Rodrigues, também teria sido punido em dez dias de prisão por falar com a imprensa. De acordo com a FAB (Força Aérea Brasileira), militares precisam de autorização para falar a qualquer veículo de comunicação.

Na quarta-feira, outro líder da categoria, o presidente da Febracta, Carlos Trifilio, havia sido comunicado de que também cumprirá até 20 dias de prisão por falar com a imprensa. O advogado dele, Tadeu Corrêa, disse à Folha Online que ingressará com um mandado de segurança na Justiça Militar para tentar reverter a punição.





Fonte: Folha Online

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