Em VG, grupo pró-Murilo convida juíza para candidatura à sucessão
Há expectativa de, desta vez, a magistrada aceitar o convite. Erotides é uma das magistradas mais admiradas do Judiciário. Detém respeito e carisma, qualidades que vêm motivando partidos e grupos políticos a procurá-la toda época de pré-campanha. Isso ocorre desde 2000. Em 2004, por exemplo, Erotides foi bastante "assediada" nesse aspecto. Chegou a admitir a possibilidade de se aposentar da magistratura para concorrer a cargo eletivo. Por fim, acabou adiando o projeto.
Sob forte desgaste político, o prefeito Murilo sinaliza que não deve concorrer à reeleição. Militantes do PT, legenda que agora faz parte da administração, entendem que o nome da juíza Erotides sejá o único fio de esperança para manter o grupo no poder. Ela seria o que se chama de novidade na política. Contraporia os virtuais adversários, como os deputados estaduais Wallace Guimarães (DEM), Maksuês Leite (PP) ou até mesmo o ex-prefeito Júlio Campos, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Caso Maria Erotides não aceite concorrer à prefeita, o bloco pró-Murilo já tem uma segunda opção. Trata-se do advogado Vilson Neres (PT), que vem "infernizando" a vida do presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Lutero Ponce (PP). Foi Neri quem assinou, junto com o presidente do PT cuiabano Jairo Rocha, o pedido de afastamento de Lutero por supostos atos de improbidade. O pedido já foi arquivado pela Câmara.
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