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Polícia Brasil
Sexta - 22 de Junho de 2007 às 10:00
Por: José Ribamar Trindade

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Um garoto de 14 anos, aluno do Colégio Coração de Jesus, passou por momentos de pânico às 12 horas de ontem, nas mãos de um bandido de mais ou menos 15 anos. O ladrão estava armado com uma faca. Arma que encostou no corpo do menino, fazendo ameaças de morte durante e depois do assalto. O estudante está traumatizado e sonha falando palavras estranhas.

“Não grita. Tira rápido o tênis. Não reage que eu sei onde é a tua casa”, disse o mini-bandido ao estudante que ficou paralisado, sem ação e em pânico o tempo todo. O ladrão roubou um par de tênis da marca Reebok, livros didáticos, um fichário, uma calculadora e cartões magnéticos.

A assalto, segundo a mãe do estudante, a advogada Divânia Rosa Federeici Almeida, 44, que registrou queixa-crime na Central de Registro de Ocorrências da Delegacia Metropolitana, aconteceu na Rua Comandante Costa, próximo ao colégio onde o filho dela estuda.

Na descrição do bandido, vítima e mãe contaram que o assaltante também vestia uma camiseta de estudante e não tinha mais do que 15 anos. Revolta com a falta de segurança, a advogada afirmou: “Vou a luta até prender quem assalto meu filho. Não quero que outras crianças como ele passe pelos mesmos momentos de pânico com risco de morte”.

A advogada Divânia Federici contou também, que o filho passou o resto do dia de ontem traumatizado, e que durante a noite ele sonhou bastante. Sonhou e falou coisas estranhas relacionadas à violência que sofreu.

“Meu filho está traumatizado, Passou á noite sonhando e falava coisas estranhas. Por isso eu não vou sossegar enquanto não descobrir o autor do roubo. Vou fazer o retrato falado e vou exigir que a Polícia prenda o bandido. Até porque outras pessoas não podem correr o mesmo risco que o meu filho correu e eu não tenho o direito de ficar em silêncio”, desabafou.

Revoltada, a advogada fez duras críticas ao modelo de segurança pública de Mato Grosso. "Meu filho foi assaltado em plena luz do dia numa rua movimentada no centro de Cuiabá, por onde não se vê passar uma viatura. Isso é um absurdo e eu também vou cobrar".





Fonte: 24HorasNews

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