Icebergs 'podem ajudar a conter efeito estufa', dizem cientistas
Este desenvolvimento inclui o aumento de fitoplâncton, que atrai outras criaturas marinhas.
Os cientistas encontraram populações de aves, krill (um pequeno crustáceo, semelhante ao camarão), algas e peixes sobre e em volta dos icebergs.
Algas e krill, particularmente, ajudam a retirar o dióxido de carbono da atmosfera.
O chefe do estudo, Ken Smith, do Aquário do Instituto de Pesquisa da Baía de Monterey, na Califórnia, diz que o estudo é ainda preliminar, mas ele não duvida do impacto dos icebergs na concentração de CO2.
"Os pesquisadores estudaram dois grandes icebergs usando um veículo submarino por controle remoto. Eles puderam detectar um aumento na concentração de vida marinha e aves até 3 quilômetros em volta destas ilhas de gelo flutuantes", afirmou.
Nos últimos dez anos, o número de icebergs nas águas em volta da Antártida aumentou, na medida em que os blocos gigantescos de gelo se rompem da calota, por causa da elevação das temperaturas, diz o repórter da BBC, Matt McGrath.
Agora, o primeiro estudo detalhado do impacto ambiental destes icebergs diz que eles estão tendo um papel positivo na contenção do aquecimento global, apesar de estarem derretendo por causa do fenômeno.
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