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Politica Brasil
Quinta - 21 de Junho de 2007 às 08:00

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Num intervalo de apenas sete meses (maio a dezembro do ano passado), o presidente do Instituto de Terras do Estado (Intermat), Afonso Dalberto, autorizou pagamento de R$ 739,9 mil à empresa Aroeira Construções Ltda. O dinheiro foi justificado como despesas com reformas no prédio. O valor elevado pago em cinco vezes levantou suspeição. O caso já está sob análise do Ministério Público.

Afonso Dalberto assumiu a presidência do órgão em março do ano passado. Dois meses depois, autorizou a liberação de R$ 14.250,00 à Aroeira. Em junho, foram mais R$ 14.089,41. Já em setembro, marcando a terceira parcela, o Intermat efetuou o pagamento de R$ 144.415,24 à mesma empresa. A quarta fatura se deu em novembro, no valor de R$ 79.381,96. A última, em dezembro, foi de R$ 487.822,99. Os cinco pagamentos totalizaram R$ 739.959,60.

Um outro negócio expôs Afonso Dalberto, que cuida de um orçamento anual de aproximadamente R$ 3 milhões. Foi fechado também no ano passado. Ele mandou que o Intermat pagasse por uma área adquirida do vereador por Cuiabá e pecuarista, Helny de Paula (PR), atual presidente da MTGás, empresa que, a exemplo do Intermat, compõe a estrutura da máquina do governo estadual. Houve denúncia de superfaturamento. O órgão pagou nada menos que R$ 651,1 mil por 100 hectares de terra de Helny em São Pedro da Cipa (a 145 km ao Sul de Cuiabá) - clique aqui e leia mais.

A área saiu por R$ 6,5 mil o ha. Foi adquirida para assentamento dentro do programa do governo Blairo Maggi batizado de Nossa Terra Nossa Gente. Dalberto se defende. Nega qualquer irregularidade nas negociações de áreas para fins de reforma agrária. Costuma transferir os processos a gestões anteriores.





Fonte: RD News

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