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Politica Brasil
Quinta - 21 de Junho de 2007 às 07:39
Por: Marcos Lemos

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"O governador Blairo Maggi (PR) se tornou um mero gerentão de Recursos Humanos por não ter rompido com o modelo político que sempre existiu em Mato Grosso e ter promovido as mudanças que a sociedade sempre exigiu. Foi outorgado a ele quando eleito e agora reeleito o poder da mudança, que acabou deixado de lado", disse o líder do PDT, na Assembléia Legislativa, Otaviano Pivetta condenando o chefe do Poder Público por não ter solução para o atual estágio de marasmo que vive a economia do Estado.

Para Otaviano Pivetta reconhecido produtor agrícola e de animais, além de gestor público por dois mandatos a frente da prefeitura de Lucas do Rio Verde, "não existe um plano objetivo de ações governamentais que assegure ao Estado seu crescimento de forma sustentada, mantendo as questões ambientais e assegurando a política de resultados com índices positivos na geração de emprego, de renda, de educação de qualidade, de saúde e de segurança pública".

Pivetta apontou que a articulação política de sustentação do governador Blairo Maggi (PR) que assegurou a ele duas eleições para o cargo mais importante de Mato Grosso foi uma composição partidária para que não houvesse incômodos e para produzir pouco. "Quando falo em produzir pouco, falo das reformas e das mudanças que deveriam ter acontecidos e não ocorreram por acomodação, por falta de vontade política que ficou amarrada nos compromissos eleitorais. Isto aqui se transformou num samba do crioulo doido", acrescentou.

Para ele a política é uma questão de escolha e o governador Blairo Maggi que tinha o respaldo popular e poderia promover as mudanças deixou de fazê-la por acomodação. "O certo é expor tudo aquilo que está acontecendo e participar a sociedade para que ela opine a respeito do que deve ou não ser alterado", disse cobrando reformas que comecem pelo repasse dos Poderes Constituídos (box) que está além de muitos orçamentos de órgãos importantes em setores essenciais.

Pivetta negou que seja fácil administrar um Estado, mas pontuou que é necessário iniciar as mudanças para que paulatinamente as coisas se tornem mais acessíveis. "É difícil porque os resultados não acontecem e aí começam as cobranças intermináveis diante da falta de ações ou de medidas importantes para a sociedade". O líder pedetista sinalizou que o problema não está apenas no Executivo, mas também no Legislativo e no Tribunal de Contas.





Fonte: Gazeta Digital

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