Enelinda e Lúdio divergem; PT racha na Câmara de Cuiabá
O episódio dividiu a pequena bancada petista no legislativo cuiabano, composta hoje apenas por Lúdio e Enelinda. O primeiro não assinou o requerimento, aprovado pela Executiva do PT da Capital, que pedia o afastamento do vereador Lutero por supostos atos de improbidade quando primeiro-secretário da Mesa na gestão Chica Nunes (PSDB). Já quando o pedido entrou em votação, Lúdio foi o único a assiná-lo, amenizando as críticas sobre seus ombros por parte de petistas, inclusive de que estaria "amarrado" à Mesa Diretora.
A sanfoneira Enelinda fez o contrário. Primeiro, ela provocou a direção petista, sob Jairo Rocha, para ingressar com pedido de afastamento de Lutero. Isso levou o partido a protocolar a representação junto à Mesa Diretora - confira aqui a denúncia que foi arquivada. Depois, no momento de votar o pedido, Enelinda não vai à sessão.
Professora aposentada, Enelinda não conseguiu se reeleger vereadora nas urnas de 2004. Com 2.640 votos, ficou na primeira suplência do PT, que conquistou três cadeiras com Valtenir Pereira, Lúdio e Domingos Sávio, que migrou para o PMDB. Como Valtenir (hoje no PSB), se elegeu deputado federal, Enelinda voltou a ocupar vaga na Câmara.
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