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Grupo pró-CPI da Navalha consegue assinaturas necessárias para investigação
O grupo pró-CPI da Navalha protocolou hoje na Secretaria Geral do Congresso mais duas assinaturas de deputados em defesa da instauração das investigações sobre a máfia que fraudava licitações públicas. Assinaram o documento os deputados José Paulo Tóffano (PV-SP) e Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical, (PDT-SP) --cuja assinatura anterior não foi reconhecida pelos técnicos da Câmara.
Comemorando a coleta de assinaturas dentro do prazo estabelecido, os deputados Augusto Carvalho (PPS-DF) e Júlio Delgado (PSB-MG) disseram que estão confiantes na instalação da CPI da Navalha.
As novas assinaturas e uma última contagem dos nomes devem ser efetuadas pela Câmara e, depois pelo Senado.
Para criar uma CPI são necessárias 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores. Até a semana passada, foram registradas 30 assinaturas de senadores e 169 de deputados. De acordo com o regimento, os parlamentares poderão retirar os nomes até à meia-noite do dia em que for lido o requerimento de instalação da comissão.
Caberá ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), marcar a data da sessão do Congresso --quando Câmara e Senado são reunidos-- para leitura do requerimento propondo as investigações sobre as denúncias de irregularidades em licitações em obras públicas envolvendo políticos, empresários e funcionários públicos.
Pressão
Desde o início da coleta de assinaturas, a CPI da Navalha foi criticada pelos governistas. Segundo eles, a comissão paralisaria as atividades no Congresso e abalaria ainda mais a imagem do Parlamento.
Os ministros Tarso Genro (Justiça) e Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) também condenaram a criação da CPI.
A pressão acabou influenciando vários parlamentares. No Senado, os partidos apoiaram em peso a criação da CPI, mas na Câmara houve retirada de assinaturas e trabalho para evitar as investigações.
O PSOL ameaçou alardear publicamente os nomes daqueles deputados e senadores que recuassem no apoio à CPI. O líder do partido na Câmara, Chico Alencar (RJ), avisou que serão divulgados nome a nome.
Comemorando a coleta de assinaturas dentro do prazo estabelecido, os deputados Augusto Carvalho (PPS-DF) e Júlio Delgado (PSB-MG) disseram que estão confiantes na instalação da CPI da Navalha.
As novas assinaturas e uma última contagem dos nomes devem ser efetuadas pela Câmara e, depois pelo Senado.
Para criar uma CPI são necessárias 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores. Até a semana passada, foram registradas 30 assinaturas de senadores e 169 de deputados. De acordo com o regimento, os parlamentares poderão retirar os nomes até à meia-noite do dia em que for lido o requerimento de instalação da comissão.
Caberá ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), marcar a data da sessão do Congresso --quando Câmara e Senado são reunidos-- para leitura do requerimento propondo as investigações sobre as denúncias de irregularidades em licitações em obras públicas envolvendo políticos, empresários e funcionários públicos.
Pressão
Desde o início da coleta de assinaturas, a CPI da Navalha foi criticada pelos governistas. Segundo eles, a comissão paralisaria as atividades no Congresso e abalaria ainda mais a imagem do Parlamento.
Os ministros Tarso Genro (Justiça) e Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) também condenaram a criação da CPI.
A pressão acabou influenciando vários parlamentares. No Senado, os partidos apoiaram em peso a criação da CPI, mas na Câmara houve retirada de assinaturas e trabalho para evitar as investigações.
O PSOL ameaçou alardear publicamente os nomes daqueles deputados e senadores que recuassem no apoio à CPI. O líder do partido na Câmara, Chico Alencar (RJ), avisou que serão divulgados nome a nome.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/220843/visualizar/
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