Primavera chega um mês mais cedo no Ártico
"Apesar das incertezas sobre a magnitude do aquecimento global no próximo século, uma característica constante das mudanças atuais é que os ambientes do Ártico são e continuarão sendo os mais expostos a um maior aquecimento", disse Toke Hoye, do Instituto Nacional de Pesquisa Ambiental da Dinamarca.
Para medir os efeitos do aquecimento, os pesquisadores recorreram à fenologia, o estudo da relação entre os fatores climáticos e os ciclos dos seres vivos, que considera a sincronização dos sinais de primavera nas plantas, pássaros, borboletas e outras espécies. As mudanças nessas relações são consideradas as mostras mais claras e rápidas da resposta biológica ao aumento das temperaturas.
As datas do florescimento de seis espécies de plantas, as datas médias de eclosão dos ovos de 12 espécies de artrópodes (como insetos e ácaros) e as datas de início da construção de ninhos em três espécies de aves avançaram, em alguns casos, mais de 30 dias durante a última década.
O avanço médio em toda a série foi de 14,5 dias por década, segundo o estudo.
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