Prefeito do Rio reconhece problemas no Riocentro

RIO - O prefeito do Rio, Cesar Maia, reconheceu os problemas de organização extraquadra ocorridos no evento-teste de handebol para os Jogos Pan-Americanos, que terminou neste domingo com o título conquistado pelo Brasil, no centro de convenções Riocentro, em Jacarepaguá. Ele ainda se mostrou apreensivo quanto a novos distúrbios, desta vez, na inauguração do estádio olímpico João Havelange, com o clássico entre Fluminense e Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro, no dia 30. Maia considerou normal os problemas nos três dias do Desafio Internacional de Handebol, como a falta de informação para o público, ausência de placas e até uma goteira, que caía de um dos dutos do ar-condicionado. E, por isso, ressaltou ser mais importante testar os aspectos organizacionais do que as instalações esportivas.

“Neste tipo de evento é muito mais importante testar o entorno, do que o jogo, a parte esportiva”, afirmou o prefeito do Rio. “Na Avenida das Américas (na Barra da Tijuca, um dos acessos ao Riocentro) teremos que colocar mais placas de sinalização. Pessoas se perderam e foram parar na Linha Amarela.”

Mesmo sem ter a confirmação de que o clássico entre Fluminense e Botafogo será realizado no estádio João Havelange, o prefeito já se mostrou preocupado com o trânsito. Principalmente, porque o planejamento de mobilidade urbana que seria executado no local, para evitar engarrafamentos, não foi feito completamente, por escassez de recursos.

“O trânsito talvez seja o grande teste do estádio olímpico, principalmente, porque não se fez algumas obras, como a saída direta para a Linha Amarela. Vamos colocar duas mil pessoas do lado de fora do João Havelange, entre voluntários e policiais para orientarmos o público”, disse Maia.

Sobre o João Havelange, o prefeito ainda revelou que hoje o presidente do Flamengo, Márcio Braga, fará uma visita a instalação para decidir se entra na concorrência para administrar o local. Botafogo e Fluminense já estão na disputa.