AL já "intima" o comandante-geral da PM
Além de Campos Filho, o coronel Wilquerson Felizardo Sandes, o major Wilker Soares Sordré e os sete soldados envolvidos na simulação também terão que prestar esclarecimentos sobre a operação simulada pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) da PM e que agravou ainda mais a crise na segurança pública de Mato Grosso.
Os envolvidos serão ouvidos na AL em reunião conjunta das Comissões de Segurança Pública e Comunitária, presidida pelo deputado Walter Rabello (PMDB) e, de Direitos Humanos Cidadania e Amparo à Criança, ao Adolescente e ao Idoso, presidida por Chica Nunes (PSDB). Os requerimentos foram apresentados pelos deputados Percival Muniz (PPS) e Zé Carlos do Pátio (PMDB) e aprovados por unanimidade em plenário.
Os deputados querem saber como as balas reais e não as de festim estavam na arma que acabou vitimando os presentes. Querem ainda, esclarecer porque passados mais de 20 dias ainda não se tem o resultado das investigações.
"Após dias, não houve retorno à sociedade quanto à apuração das responsabilidades. Pelo relevante interesse público propomos a convocação dessas autoridades para revelar a toda sociedade mato-grossense os resultados positivos e negativos bem como as responsabilidades, para que fatos lamentáveis como este não venha mais a ocorrer", disse Percival Muniz.
A situação da segurança ou de insegurança pública em Rondonópolis tem preocupado os parlamentares e é histórica. Além desse fato, a cidade registrou esta semana, a maior fuga da história penitenciária do Estado. Cinqüenta e oito presos fugiram do Presídio da Mata Grande, no distrito de mesmo nome (15 km do centro de Rondonópolis), por volta das 2 horas da madrugada do último dia 12. Os presos escaparam por um túnel de mais de 30 metros ligando o Raio 1 à lateral externa da unidade.
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