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Politica Brasil
Sexta - 15 de Junho de 2007 às 08:33
Por: Thaís Raeli

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O vice-governador Silval Barbosa (PMDB) anunciou ontem pela manhã que o candidato oficial do partido para as eleições municipais de 2008 em Sinop (500 Km ao Norte de Cuiabá) é o deputado Juarez Costa, o que justifica, segundo ele, a insistência dos correligionários ao pressionar a saída do parlamentar da condição de vice-líder do governo na Assembléia Legislativa (AL).

Por sua vez, Juarez se mantém firme na posição e não pretende atender o desejo dos colegas. Silval acredita que é só uma questão de tempo e cedo ou tarde isso irá acontecer e Costa vai acatar a decisão partidária.

“Juarez é fiel ao partido e nós o vemos como uma grande liderança. Ele vai disputar a prefeitura de Sinop e no momento certo o PMDB vai cobrar isso. Sinop é uma cidade com mais de cem mil habitantes e por isso queremos uma candidatura forte, e o Juarez hoje é o nome indicado”, considerou.

Tanto o vice Silval quanto o vice-líder negam que o partido esteja prestes a sofrer um racha. O “grito de independência”, do PMDB, entoado pelo presidente estadual, deputado federal Carlos Bezerra (PMDB), possui interpretações diferentes que vão desde oposição ao Executivo até um perfil mais moderador por parte da sigla.

O fato concreto é que o PMDB tem dois críticos declarados na Casa de Leis: Walter Rabello, candidato à Prefeitura de Cuiabá, e José Carlos do Pátio, que disputará as eleições municipais em Rondonópolis, lideram as críticas contra o governo do Estado.

Porém, um terceiro nome para rivalizar com o Partido da República, do governador Blairo Maggi, é o de Juarez Costa na cidade de Sinop, no Nortão do estado, onde é referência na expansão do agronegócio.

Para as eleições municipais de 2008, PMDB e PR não abrem mão de ter nomes próprios para a disputa no Executivo nos principais pólos de Mato Grosso, o que inclui Sinop.

A celeuma entre PMDB e governador veio à tona quando o Maggi disse que o partido não teria mais espaço no primeiro escalão do Executivo, logo após ele ter cogitado Silval para três secretarias [Casa Civil, Educação e Infra-estrutura]. Esse “vai-e-vem” de promessas foi encarado pelos peemedebistas como desrespeito, mas o atual secretário-chefe da Casa Civil, João Malheiros, também do PR, defendeu a postura do chefe do Executivo, dizendo que o mesmo já conhecia essa oposição preestabelecida da dupla de deputados [Pátio e Rabello] e do interesse em conquistar os eleitores na capital e no berço eleitoral de Maggi – Rondonópolis.





Fonte: Diário de Cuiabá

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